Em ritmo de treino, Brasil vence Japão em amistoso pré-Copa da Rússia
Lille, França, 10 Nov 2017 (AFP) - O Brasil deu início à preparação para a Copa do Mundo da Rússia-2018 com uma vitória tranquila de 3 a 1 sobre o Japão, em amistoso disputado em Lille, na França, sob o comando de Neymar, autor de um gol.
No primeiro tempo, o craque do Paris Saint-Germain abriu o placar aos 9 minutos de jogo em cobrança de pênalti, Marcelo ampliou num chutaço de fora da área aos 17 e Gabriel Jesus fez o terceiro aos 35.
O gol foi o oitavo da carreira de Neymar contra o Japão, sua vítima favorita, muito à frente dos Estados Unidos (4 gols), segunda equipe que mais sofreu gols do craque do PSG.
"Estou feliz pela atuação, não só minha, mas da equipe. Buscamos sempre vencer a partida. Fico feliz com os meus números da seleção brasileira (53 gols), números expressivos", comemorou Neymar após a partida.
Após o intervalo, o técnico Tite optou por realizar mudanças na equipe e o ritmo brasileiro caiu, dando oportunidade ao Japão de marcar seu gol de honra, aos 18 minutos com Tomoaki Makino.
Depois de passear nas eliminatórias sul-americanas, o Brasil do técnico Tite mostrou novamente muita seriedade e foco na Copa do Mundo, impondo sua superioridade sobre um possível adversário na Rússia.
"O mais importante é querer ganhar e foi o que fizemos no primeiro tempo. No segundo tempo estivemos pior, o Japão melhorou e cometemos muitos erros na defesa, além das muitas mudanças", analisou Tite.
Na próxima terça-feira, a seleção volta a campo para encarar um desafio mais difícil, contra a Inglaterra em Wembley.
- Primeiro tempo intenso -A excelente campanha nas eliminatórias desde que Tite assumiu o comando da equipe (10 vitórias, 2 empates) permitiu ao técnico usar o amistoso contra o Japão para realiza algumas experiências na equipe, um primeiro passo para saber com quem poderá contar na Rússia.
Thiago Silva e Jemerson ganharam uma chance para formar a dupla de zaga do Brasil, enquanto Danilo substituiu Daniel Alves na lateral-direita. No meio, Fernandinho e Giuliano se juntaram ao habitual titular Casemiro. No ataque, os intocáveis Neymar e Gabriel Jesus receberam a companhia de Willian.
Apesar das mudanças, o jogo coletivo do Brasil não pareceu sentir o desentrosamento e a seleção de Tite resolveu a partida no primeiro tempo.
No lance da abertura do placar, o Brasil teve o primeiro contato de sua história com o assistente de vídeo (VAR), utilizado pelo árbitro francês Benoit Bastien para examinar um puxão de Yoshida em Fernandinho dentro da área japonesa.
Após rever o lance na televisão, o árbitro deu o pênalti e Neymar cobrou com categoria, abrindo o placar aos 9 minutos.
Muito melhor em campo, apostando nas trocas de passe rápidas e na habilidade individual de seus jogadores, o Brasil seguiu pressionando.
Aos 12 minutos, a zaga japonesa voltou a mostrar afobação e Yamaguchi derrubou Gabriel Jesus na pequena área ao tentar impedir que o atacante do Manchester City dominasse a bola. Desta vez, o árbitro não precisou do VAR para marcar pênalti.
Neymar foi de novo para a cobrança, mudou o canto da cobrança e Kawashima voou para defender.
O gol perdido não pareceu incomodar a seleção, que três minutos depois ampliou o placar com um golaço de Marcelo.
O canhoto lateral do Real Madrid apareceu na entrada da área para pegar a sobra de um escanteio, mandando um míssil de perna direita que Kawashima só acompanhou com os olhos.
Muito superior em campo, o Brasil definiu a vitória aos 35 minutos em bonita jogada trabalhada, que começou com roubada de bola de Giuliano na defesa e terminou com Danilo cruzando rasteiro na medida para Gabriel Jesus empurrar a bola para as redes japonesas.
- Queda de ritmo -No segundo tempo, Tite optou por fazer as seis mudanças a que tinha direito, chegando até a trocar o goleiro Alisson por Cássio, que fez sua estreia com a seleção.
Também ganharam uma chance Diego Souza, Alex Sandro, Taison e Douglas Costa, que entrou no lugar de Neymar. Renato Augusto, jogador de confiança de Tite e habitual titular, entrou no lugar de Giuliano para dar mais consistência ao meio de campo.
Desta vez, as muitas mudanças tiveram um efeito negativo na equipe e o Brasil sofreu para criar chances de gol na segunda etapa.
O Japão aproveitou a queda de rendimento do Brasil para subir a marcação e, aos poucos, assustou o gol de Cássio.
Aos 17 minutos, o goleiro do Corinthians nada pôde fazer quando Makino subiu mais que Jemerson em cobrança de escanteio e cabeceou colocado, marcando o gol de honra japonês.
No últimos 20 minutos de jogo, o Brasil se contentou em tocar a bola e segurar o ímpeto japonês, que, pela pouca qualidade ofensiva, encontrou enorme dificuldades para chegar ao gol brasileiro com a bola no chão.
O time asiático até chegou a balançar as redes uma segunda vez, novamente de cabeça, após cobrança de falta alçada na área, mas Sugimoto estava em posição de impedimento na hora da finalização e o árbitro anulou o lance.
No primeiro tempo, o craque do Paris Saint-Germain abriu o placar aos 9 minutos de jogo em cobrança de pênalti, Marcelo ampliou num chutaço de fora da área aos 17 e Gabriel Jesus fez o terceiro aos 35.
O gol foi o oitavo da carreira de Neymar contra o Japão, sua vítima favorita, muito à frente dos Estados Unidos (4 gols), segunda equipe que mais sofreu gols do craque do PSG.
"Estou feliz pela atuação, não só minha, mas da equipe. Buscamos sempre vencer a partida. Fico feliz com os meus números da seleção brasileira (53 gols), números expressivos", comemorou Neymar após a partida.
Após o intervalo, o técnico Tite optou por realizar mudanças na equipe e o ritmo brasileiro caiu, dando oportunidade ao Japão de marcar seu gol de honra, aos 18 minutos com Tomoaki Makino.
Depois de passear nas eliminatórias sul-americanas, o Brasil do técnico Tite mostrou novamente muita seriedade e foco na Copa do Mundo, impondo sua superioridade sobre um possível adversário na Rússia.
"O mais importante é querer ganhar e foi o que fizemos no primeiro tempo. No segundo tempo estivemos pior, o Japão melhorou e cometemos muitos erros na defesa, além das muitas mudanças", analisou Tite.
Na próxima terça-feira, a seleção volta a campo para encarar um desafio mais difícil, contra a Inglaterra em Wembley.
- Primeiro tempo intenso -A excelente campanha nas eliminatórias desde que Tite assumiu o comando da equipe (10 vitórias, 2 empates) permitiu ao técnico usar o amistoso contra o Japão para realiza algumas experiências na equipe, um primeiro passo para saber com quem poderá contar na Rússia.
Thiago Silva e Jemerson ganharam uma chance para formar a dupla de zaga do Brasil, enquanto Danilo substituiu Daniel Alves na lateral-direita. No meio, Fernandinho e Giuliano se juntaram ao habitual titular Casemiro. No ataque, os intocáveis Neymar e Gabriel Jesus receberam a companhia de Willian.
Apesar das mudanças, o jogo coletivo do Brasil não pareceu sentir o desentrosamento e a seleção de Tite resolveu a partida no primeiro tempo.
No lance da abertura do placar, o Brasil teve o primeiro contato de sua história com o assistente de vídeo (VAR), utilizado pelo árbitro francês Benoit Bastien para examinar um puxão de Yoshida em Fernandinho dentro da área japonesa.
Após rever o lance na televisão, o árbitro deu o pênalti e Neymar cobrou com categoria, abrindo o placar aos 9 minutos.
Muito melhor em campo, apostando nas trocas de passe rápidas e na habilidade individual de seus jogadores, o Brasil seguiu pressionando.
Aos 12 minutos, a zaga japonesa voltou a mostrar afobação e Yamaguchi derrubou Gabriel Jesus na pequena área ao tentar impedir que o atacante do Manchester City dominasse a bola. Desta vez, o árbitro não precisou do VAR para marcar pênalti.
Neymar foi de novo para a cobrança, mudou o canto da cobrança e Kawashima voou para defender.
O gol perdido não pareceu incomodar a seleção, que três minutos depois ampliou o placar com um golaço de Marcelo.
O canhoto lateral do Real Madrid apareceu na entrada da área para pegar a sobra de um escanteio, mandando um míssil de perna direita que Kawashima só acompanhou com os olhos.
Muito superior em campo, o Brasil definiu a vitória aos 35 minutos em bonita jogada trabalhada, que começou com roubada de bola de Giuliano na defesa e terminou com Danilo cruzando rasteiro na medida para Gabriel Jesus empurrar a bola para as redes japonesas.
- Queda de ritmo -No segundo tempo, Tite optou por fazer as seis mudanças a que tinha direito, chegando até a trocar o goleiro Alisson por Cássio, que fez sua estreia com a seleção.
Também ganharam uma chance Diego Souza, Alex Sandro, Taison e Douglas Costa, que entrou no lugar de Neymar. Renato Augusto, jogador de confiança de Tite e habitual titular, entrou no lugar de Giuliano para dar mais consistência ao meio de campo.
Desta vez, as muitas mudanças tiveram um efeito negativo na equipe e o Brasil sofreu para criar chances de gol na segunda etapa.
O Japão aproveitou a queda de rendimento do Brasil para subir a marcação e, aos poucos, assustou o gol de Cássio.
Aos 17 minutos, o goleiro do Corinthians nada pôde fazer quando Makino subiu mais que Jemerson em cobrança de escanteio e cabeceou colocado, marcando o gol de honra japonês.
No últimos 20 minutos de jogo, o Brasil se contentou em tocar a bola e segurar o ímpeto japonês, que, pela pouca qualidade ofensiva, encontrou enorme dificuldades para chegar ao gol brasileiro com a bola no chão.
O time asiático até chegou a balançar as redes uma segunda vez, novamente de cabeça, após cobrança de falta alçada na área, mas Sugimoto estava em posição de impedimento na hora da finalização e o árbitro anulou o lance.
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