Moyá, técnico de Nadal: "lidamos com pressão da melhor maneira possível"
Paris, 30 Mai 2017 (AFP) - Vencedor de Roland Garros em 1998, o espanhol Carlos Moyá se uniu ao time técnico do compatriota Rafael Nadal nesta temporada e reconheceu, em entrevista à AFP nesta terça-feira, que "tenta conviver da melhor maneira possível com a pressão".
Pergunta: No ano passado, você acompanhou Milos Raonic. Muda muito treinar Rafa Nadal?
Resposta: "Com Nadal, a tentativa é aproveitar o dia a dia. Sei que é algo especial estar com ele. É o torneio mais importante para ele na temporada e tentamos fazer o melhor possível".
P: Nos últimos dias, ele insistiu que não está obcecado em conseguir a décima.
R: "É óbvio que existe um pouco de pressão. Não nos fixamos muito de que seja a número 10. Sabemos disso, mas fazemos questão de ignorar. Tentamos conviver com a pressão da melhor maneira possível".
P: Onde Nadal evoluiu desde a sua chegada?
R: "Na confiança. Ele está treinando muito bem, mas isso é apenas 80% do potencial. O resto se consegue vencendo jogo e com sorte, apesar de não gostar de falar em sorte, Rafa conseguiu desde o início. Isso foi fundamental para acontecer o que nós trabalhamos nos treinos".
P: Como os três técnico dividem a preparação?
R: "Somos um time. Toni Nadal, Francis Roig e eu conversamos sobre o que é melhor para Rafa. A partir daí, cada um tem seu jeito, suas palavras, suas expressões... No final das contas, é Rafa quem decide".
P: O jogo dele mudou em alguma maneira desde que você entrou no time?
R: "Estamos trabalhando muito no segundo serviço, tentando voltar a ter a direita que sempre teve e ser mais agressivo. Esta é a parte no tênis que mais estamos trabalhando".
P: Nadal insistiu que a chave para tudo funcionar são as direitas e as pernas. Parece que está funcionando.
R: "É o que te dá confiança para tentar fazer mais coisas, e te deixa leve mentalmente para pensar e se mover mais rapidamente. Tudo isso vai junto, mas por trás existe um trabalho".
P: Nadal chega em Paris com três títulos no saibro, em Montecarlo, Barcelona e Madri.
R: "Para mim, a preparação foi ideal. Treinou bem e está bem fisicamente. Ele precisa de vitórias. Ninguém garante que você vai jogar bem, mas precisa chegar em condições, sabendo que é possível".
P: O que você se lembra da derrota para Nadal há 10 anos, aqui em Roland Garros?
R: Lembro da surra que ele me deu. Ele estava jogando muito bem e eu também, mas nível dele é muito alto, fora do alcance. Foi o meu último jogo na Philippe Chatrier. Nunca dois malhorquinos tinham se encontrado num Grand Slam e são coisas que sempre ficam...".
P: Como você analisa a dupla Djokovic-Agassi?
R: "Acho que ele pode ajudar. Agassi se recuperou de situações difíceis quando era jogador. Djokovic espera que ele o ajude nas dificuldades para voltar ao melhor nível. Eu imaginava que iria chamar um nome potente, mas não sei qual relação eles vão ter. Agassi não vai estar em Paris na segunda semana. Vamos ver se ele vai colocar Agassi pouco a pouco no circuito".
Pergunta: No ano passado, você acompanhou Milos Raonic. Muda muito treinar Rafa Nadal?
Resposta: "Com Nadal, a tentativa é aproveitar o dia a dia. Sei que é algo especial estar com ele. É o torneio mais importante para ele na temporada e tentamos fazer o melhor possível".
P: Nos últimos dias, ele insistiu que não está obcecado em conseguir a décima.
R: "É óbvio que existe um pouco de pressão. Não nos fixamos muito de que seja a número 10. Sabemos disso, mas fazemos questão de ignorar. Tentamos conviver com a pressão da melhor maneira possível".
P: Onde Nadal evoluiu desde a sua chegada?
R: "Na confiança. Ele está treinando muito bem, mas isso é apenas 80% do potencial. O resto se consegue vencendo jogo e com sorte, apesar de não gostar de falar em sorte, Rafa conseguiu desde o início. Isso foi fundamental para acontecer o que nós trabalhamos nos treinos".
P: Como os três técnico dividem a preparação?
R: "Somos um time. Toni Nadal, Francis Roig e eu conversamos sobre o que é melhor para Rafa. A partir daí, cada um tem seu jeito, suas palavras, suas expressões... No final das contas, é Rafa quem decide".
P: O jogo dele mudou em alguma maneira desde que você entrou no time?
R: "Estamos trabalhando muito no segundo serviço, tentando voltar a ter a direita que sempre teve e ser mais agressivo. Esta é a parte no tênis que mais estamos trabalhando".
P: Nadal insistiu que a chave para tudo funcionar são as direitas e as pernas. Parece que está funcionando.
R: "É o que te dá confiança para tentar fazer mais coisas, e te deixa leve mentalmente para pensar e se mover mais rapidamente. Tudo isso vai junto, mas por trás existe um trabalho".
P: Nadal chega em Paris com três títulos no saibro, em Montecarlo, Barcelona e Madri.
R: "Para mim, a preparação foi ideal. Treinou bem e está bem fisicamente. Ele precisa de vitórias. Ninguém garante que você vai jogar bem, mas precisa chegar em condições, sabendo que é possível".
P: O que você se lembra da derrota para Nadal há 10 anos, aqui em Roland Garros?
R: Lembro da surra que ele me deu. Ele estava jogando muito bem e eu também, mas nível dele é muito alto, fora do alcance. Foi o meu último jogo na Philippe Chatrier. Nunca dois malhorquinos tinham se encontrado num Grand Slam e são coisas que sempre ficam...".
P: Como você analisa a dupla Djokovic-Agassi?
R: "Acho que ele pode ajudar. Agassi se recuperou de situações difíceis quando era jogador. Djokovic espera que ele o ajude nas dificuldades para voltar ao melhor nível. Eu imaginava que iria chamar um nome potente, mas não sei qual relação eles vão ter. Agassi não vai estar em Paris na segunda semana. Vamos ver se ele vai colocar Agassi pouco a pouco no circuito".
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