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Infantino não quer ser "ditador" do debate sobre ampliação da Copa do Mundo

AP Photo/Michael Probst
Imagem: AP Photo/Michael Probst

28/12/2016 13h53

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, não se comportará como "um ditador" nos debates sobre sua proposta de ampliar a Copa do Mundo de 32 para 48 seleções a partir de 2026, afirmou nesta quarta-feira o dirigente em Dubai.

"Acredito firmemente nisso (em uma Copa com 48 seleções), mas não sou um ditador, evidentemente", afirmou Infantino ao fim de uma conferência esportiva.

"É algo que precisa ser discutido. Quando as federações nacionais falaram disso em reuniões anteriores estavam amplamente favoráveis, mas é preciso haver mais debate", completou o mandatário, à frente da Fifa desde fevereiro.

Infantino defende um formato de Copa do Mundo com 48 seleções, com 16 grupos de 3 equipes, a partir da edição de 2026 da competição. Com isso, acredita que haverá "mais integração" no "maior evento esportivo e social" do mundo.

Infantino irá apresentar a ideia na próxima reunião do Conselho da Fifa, nos dias 9 e 10 de janeiro em Zurique. A proposta de criar uma Copa do Mundo com 40 equipes também estará na pauta.

Os debates prometem ser animados, já que a potente Associação de Clubes Europeus (ECA) não esconde sua oposição ao projeto de ampliação da Copa do Mundo devido a um provável inchaço do calendário.