Morre Carlos Alberto Torres, capitão da seleção de 1970
Rio de Janeiro, 25 Out 2016 (AFP) - O ex-jogador e técnico Carlos Alberto Torres, capitão da lendária seleção brasileira campeã do mundo em 1970, faleceu nesta terça-feira de infarto aos 72 anos, no Rio de Janeiro, anunciou a emissora SporTV, na qual trabalhava como comentarista.
Com Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivelino e tantos outros craques, Carlos Alberto Torres conquistou no México o tricampeonato mundial para a seleção brasileira, entrando para a história do futebol como o capitão da maior equipe de todos os tempos para muitos especialistas.
Lateral-direito moderno, que não hesitava em apoiar o ataque, ficou eternizado por marcar o último gol na vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Itália, na final da Copa do Mundo de 1970, pegando de primeira um passe preciso de Pelé.
Nascido no Rio em 1944, o 'Capita', apelido que ganhou dos companheiros pela liderança natural que tinha dentro e fora de campo, iniciou a carreira no Fluminense, antes de se transferir em 1966 ao Santos de Pelé, onde viveu o auge da carreira. Também atuou no Botafogo (1971) e no Flamengo (1977).
No fim da jornada como jogador, seguiu o 'Rei' Pelé até os Estados Unidos para encerrar a carreira no New York Cosmos (1977-1980 e 1982).
Em 1983, um ano após pendurar as chuteiras, Carlos Alberto Torres, em sua primeira temporada como técnico, levou o Flamengo de Zico ao título do Campeonato Brasileiro. Em 1993, conquistou com o Botafogo o título da Copa Conmebol.
- "Melhor capitão" que o Brasil já teve -Comentarista respeitado, famoso pelo senso de humor e opiniões contundentes, Carlos Alberto Torres foi visto no ar pela última vez no último domingo, participando da transmissão do canal SporTV.
"Estou profundamente triste pela morte de meu amigo e irmão @Capita70. Querido Deus, por favor, cuide de nosso 'Capitão'", escreveu Pelé no Twitter, compartilhando uma foto em preto e branco dos dois abraçados em campo.
"Era meu irmão. Mais que um amigo. Conversávamos sempre. Quando recebi a notícia, fiquei chocado. Era um craque e o melhor capitão que o Brasil já teve", declarou por sua vez Clodoaldo, seu companheiro de seleção e de Santos.
O ex-técnico da seleção na Copa do Mundo-1994 e preparador físico em 1970, Carlos Alberto Parreira, também lembrou com carinho de Torres: "Ele tinha um grande senso de humor e sabia impor sua autoridade de capitão com delicadeza".
"Descanse em paz, #eternocapitão", escreveu no Twitter Marta, capitã da seleção brasileira feminina.
O falecimento de Carlos Alberto Torres teve repercussão internacional. O lendário jogador alemão Franz Beckenbauer, que jogou ao lado do 'Capita' e de Pelé no New York Cosmos, lamentou a morte do ex-companheiro.
"Minha mulher e eu estamos completamente em choque. Carlos Alberto foi um irmão para mim, um dos meus melhores amigos!", escreveu o 'Kaiser' no Twitter, divulgando foto dos dois juntos.
A Fifa também homenageou em sua conta o capitão da seleção de 1970, postando uma foto em preto e branco de Carlos Alberto Torres erguendo a taça após a conquista no México com a legenda: "Nunca será esquecido".
Com Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivelino e tantos outros craques, Carlos Alberto Torres conquistou no México o tricampeonato mundial para a seleção brasileira, entrando para a história do futebol como o capitão da maior equipe de todos os tempos para muitos especialistas.
Lateral-direito moderno, que não hesitava em apoiar o ataque, ficou eternizado por marcar o último gol na vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Itália, na final da Copa do Mundo de 1970, pegando de primeira um passe preciso de Pelé.
Nascido no Rio em 1944, o 'Capita', apelido que ganhou dos companheiros pela liderança natural que tinha dentro e fora de campo, iniciou a carreira no Fluminense, antes de se transferir em 1966 ao Santos de Pelé, onde viveu o auge da carreira. Também atuou no Botafogo (1971) e no Flamengo (1977).
No fim da jornada como jogador, seguiu o 'Rei' Pelé até os Estados Unidos para encerrar a carreira no New York Cosmos (1977-1980 e 1982).
Em 1983, um ano após pendurar as chuteiras, Carlos Alberto Torres, em sua primeira temporada como técnico, levou o Flamengo de Zico ao título do Campeonato Brasileiro. Em 1993, conquistou com o Botafogo o título da Copa Conmebol.
- "Melhor capitão" que o Brasil já teve -Comentarista respeitado, famoso pelo senso de humor e opiniões contundentes, Carlos Alberto Torres foi visto no ar pela última vez no último domingo, participando da transmissão do canal SporTV.
"Estou profundamente triste pela morte de meu amigo e irmão @Capita70. Querido Deus, por favor, cuide de nosso 'Capitão'", escreveu Pelé no Twitter, compartilhando uma foto em preto e branco dos dois abraçados em campo.
"Era meu irmão. Mais que um amigo. Conversávamos sempre. Quando recebi a notícia, fiquei chocado. Era um craque e o melhor capitão que o Brasil já teve", declarou por sua vez Clodoaldo, seu companheiro de seleção e de Santos.
O ex-técnico da seleção na Copa do Mundo-1994 e preparador físico em 1970, Carlos Alberto Parreira, também lembrou com carinho de Torres: "Ele tinha um grande senso de humor e sabia impor sua autoridade de capitão com delicadeza".
"Descanse em paz, #eternocapitão", escreveu no Twitter Marta, capitã da seleção brasileira feminina.
O falecimento de Carlos Alberto Torres teve repercussão internacional. O lendário jogador alemão Franz Beckenbauer, que jogou ao lado do 'Capita' e de Pelé no New York Cosmos, lamentou a morte do ex-companheiro.
"Minha mulher e eu estamos completamente em choque. Carlos Alberto foi um irmão para mim, um dos meus melhores amigos!", escreveu o 'Kaiser' no Twitter, divulgando foto dos dois juntos.
A Fifa também homenageou em sua conta o capitão da seleção de 1970, postando uma foto em preto e branco de Carlos Alberto Torres erguendo a taça após a conquista no México com a legenda: "Nunca será esquecido".
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