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Promotor executado em praia atuou na prisão de Ronaldinho Gaúcho em 2020

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, foram detidos no Paraguai em 2020 - NORBERTO DUARTE / AFP
Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, foram detidos no Paraguai em 2020 Imagem: NORBERTO DUARTE / AFP

Do UOL, em São Paulo (SP)

12/05/2022 08h47

O promotor de Justiça do Paraguai Marcelo Pecci, de 45 anos, responsável por investigações envolvendo o crime organizado, incluindo o PCC (Primeiro Comando da Capital), foi assassinado a tiros em uma praia de Cartagena, na Colômbia, na última terça-feira (10).

De acordo com a polícia local, dois assassinos chegaram em um jet ski e, da água, atiraram contra o promotor. Ele e sua mulher, grávida, estavam em lua de mel — eles se casaram no dia 30 de abril deste ano.

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Procurador paraguaio Marcelo Pecci
Imagem: Divulgação

Marcelo Pecci atuou no caso da prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, no Paraguai, em 2020.

Na época, Ronaldinho e seu irmão Assis chegaram ao país para compromissos e negócios. Segundo as investigações feitas pela Justiça do Paraguai, os agentes do aeroporto teriam identificado irregularidades desde a sua chegada ao local, mas preferiram não abordar o craque devido ao grande número de fãs que foram ao aeroporto.

Poucos dias depois, R10 e seu irmão foram chamados pela Justiça para se explicarem. As investigações indicaram que eles poderiam estar envolvidos em um grande esquema ilegal paraguaio de documentos e que, por isso, o "bruxo" e Assis deveriam seguir presos no país para não atrapalhar as investigações.

A vítima trabalhava na região da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. O caso mais emblemático acompanhado pelo promotor foi a chacina, de outubro do ano passado, em Pedro Juan Caballero. Uma das vítimas foi Haylee Caroliona Acezedo Yunis, 22, filha do governador de Amambay, no Paraguai, Ronald Acevedo.