Chadwick Boseman interpretou lenda americana do beisebol e inspirou esporte

Morto aos 43 anos por causa de um câncer de cólon, o ator Chadwick Boseman se transformou em símbolo contra o racismo principalmente por dar vida ao Pantera Negra nas telonas. Anos antes, no entanto, o ator norte-americano já havia colocado seu nome nessa luta ao protagonizar o filme 42: a história de uma lenda, baseado na história real de Jackie Robinson, o primeiro afro-americano na principal liga de beisebol dos Estados Unidos.

Boseman protagoniza o filme lançado em 2013 no papel de Robinson, que sofreu racismo dentro e fora de campo e foi vítima de protestos violentos em jogos de beisebol nos Estados Unidos das décadas de 40 e 50. 42 era o número da camisa usada pelo atleta, que foi aposentada após o fim da carreira da lenda.

O ator perdeu a batalha contra o câncer no mesmo dia que o mundo do beisebol comemorou o "Dia do Jackie Robinson", em referência à estrela.

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No auge de sua carreira com o filme da Marvel Pantera Negra, apesar de não ter nada a ver com o esporte, Chandwick Boseman teve papel determinante nessa luta dentro dos campos de futebol e em outros esportes como a NBA, tênis, futebol americano e outros.

A #WakandaForever foi ecoada nas comemorações de gols, de cestas. Alguns até mesmo usaram a máscara do herói. Wakanda é o reino fictício do filme da Marvel.

O brasileiro Patrick, em 2018, comemorou gol pelo Internacional com os braços em "x" em referência ao herói. Nos gramados pelo mundo afora Paul Pogba, Jesse Lingard e Pierre-Emerick Aubameyang deram vida ao Pantera Negra em suas comemorações.

Se há dois anos o primeiro herói negro dos quadrinhos interpretado por Chadwick nos cinemas inspirou o esporte, hoje todas as modalidades se despedem do ator. Personagens do esporte também lamentaram a morte precoce.