Paraquedista morre após praticar wingsuit na China
O wingsuit, modalidade que consiste em “voar” após salto com traje especial, provocou mais uma morte nesta quarta-feira. O paraquedista húngaro Victor Kovats foi encontrado morto no Parque Nacional da floresta de Tianmen, na China, após cair praticando o esporte depois de uma falha em seu paraquedas.
O húngaro disputaria o Mundial da modalidade, que será realizado no mesmo local. Ele foi encontrado em um local a cerca de 100 metros de altura na cadeia de montanhas existenta a região.
Os praticantes da modalidade chegam a "voar" a mais de 150 km/h vestidos com o traje que possui espécie de "asa". No Mundial, eles saltarão de uma altura aproximada de 700 metros.
Não é a primeira morte relacionada com o wingsuit. Em agosto, seis mortes ocorreram em menos de 20 dias com praticantes do esporte.
No Brasil, a modalidade não tem regulamentação. O wingsuit pode ser usado em dois tipos de saltos: no paraquedismo comum ou no base jump. A diferença básica entre as duas modalidades é a origem – um avião, helicóptero ou outro bólido, no primeiro caso, e uma superfície imóvel, como um prédio ou uma montanha, no segundo.
MORTES COLOCAM ESPORTE EM XEQUE
Na Europa, foram seis mortes nos últimos 20 dias. No entanto, não é apenas no Velho Continente que o wingsuit tem gerado controvérsia. O traje especial usado para saltos radicais já virou tema de debate no Brasil, onde ainda é bem menos popular. O principal motivo para isso é a ausência de uma legislação que balize a prática.
No último dia 13 de agosto, o wingsuit foi um dos temas abordados em reunião da CBP (Confederação Brasileira de Paraquedismo). Dirigentes de entidades estaduais mostraram preocupação com o crescimento do uso do traje, a despeito da ausência de uma regulamentação.
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