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Brasil é sétimo no revezamento e termina natação com recorde de medalhas

Ruan Felipe de Souza, Phelipe Rodrigues, Andrey Garbe e Talisson Glock, após revezamento nas Paralimpíadas 2020 - Divulgação/CPB
Ruan Felipe de Souza, Phelipe Rodrigues, Andrey Garbe e Talisson Glock, após revezamento nas Paralimpíadas 2020 Imagem: Divulgação/CPB

Do UOL, em São Paulo

03/09/2021 08h18

O Brasil encerrou sua participação na natação nas Paralimpíadas de Tóquio com o sétimo lugar no revezamento 4x100m medley masculino 34 pontos, a última prova da modalidade na capital japonesa. Nela, o time é formado por atletas cuja soma das classes não pode passar de 34 pontos.

Ruan Felipe de Souza, Phelipe Rodrigues, Andrey Garbe e Talisson Glock formaram a equipe brasileira no revezamento e terminaram com o tempo de 4min24s61. O pódio teve ouro para a Rússia, prata para a Austrália e bronze para a Itália. Os brasileiros em nenhum momento ameaçaram os três primeiros colocados.

No último dia da natação na capital japonesa, o Brasil ganhou somente uma medalha. Wendell Belarmino foi bronze nos 100m borboleta S11 (para cegos), com 1min05s20. Ele chegou a nadar boa parte da prova em quinto, tendo dificuldades para manter-se em linha reta, mas cresceu muito nos metros finais e abocanhou o bronze.

A natação brasileira deixa Tóquio com 23 medalhas, novo recorde de pódios. Foram oito ouros, cinco pratas e 10 bronzes. A antiga melhor marca foi no Rio-2016, com 19 medalhas (quatro ouros, sete pratas e oito bronzes).

Já a maior quantidade de ouros saiu em Londres-2012, com nove medalhas douradas. Naquela campanha, o Brasil ainda levou quatro pratas e um bronze, com 14 medalhas no total. Mas, na época, só Daniel Dias e André Brasil ganharam medalhas de ouro. Também foi assim, aliás, em Pequim-2008 e na Rio-2016. Em Tóquio, cinco brasileiros faturaram ouro.

Isso mesmo sem o Brasil poder contar com André Brasil, que foi excluído do movimento paralímpico após reclassificação (sua deficiência não mais o torna apto) e com Daniel Dias tendo que competir contra seis atletas que vieram de categoria mais alta.

Outros resultados

O primeiro brasileiro a cair na água nas finais do último dia da natação em Tóquio foi Gabriel Cristiano de Souza, que ficou em oitavo (1min05s38) nos 100m borboleta S8 (atletas com alta funcionalidade). Na final feminina dos 100m borboleta S8, Cecilia de Araújo fechou em sexto, com 1min26s26.

Mais tarde, foi a vez de Ronystony da Silva, oitavo na final masculina dos 50m costas S4 (atletas com baixa funcionalidade), com 46s95. Já na final feminina dos 200m medley SM5 (atletas com média funcionalidade), Esthefany Rodrigues terminou em sétimo, com o tempo de 3min47s92.