Topo

Phelipe Rodrigues é bronze e chega à sua oitava medalha em Paralimpíadas

Phelipe Rodrigues conquistou o bronze nos 50m livre da classe S10 nas Paralimpíadas 2020 - Alê Cabral/CPB
Phelipe Rodrigues conquistou o bronze nos 50m livre da classe S10 nas Paralimpíadas 2020 Imagem: Alê Cabral/CPB

Do UOL, em São Paulo

25/08/2021 07h14

Phelipe Rodrigues conquistou a terceira medalha do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, todas elas na natação e nesta quarta-feira (25), no primeiro dia de eventos no Japão. O atleta de 30 anos ficou com o bronze na final dos 50 metros livre da classe S10, para portadores de deficiência física que têm maior funcionalidade.

A medalha é a oitava da carreira de Phelipe, que está em sua quarta Paralimpíada, sempre nadando na classe S10. Especialista no nado livre, ele já tinha cinco pratas e dois bronzes no currículo, incluindo duas pratas nos 50m livre, prova em que agora foi ao pódio pela terceira vez.

Na final em Tóquio, a disputa teve como protagonistas três atletas que também estiveram na final olímpica do Rio, em 2016. O ouro acabou com o australiano Rowan Crothers, que havia ficado em sexto no Brasil e conquistou sua primeira medalha de ouro com 23s21.

Campeão olímpico no Rio, o ucraniano Maksym Krypak faturou a prata com 23s33, apenas 0s12 atrás do vencedor. E Phelipe, que vinha de prata em 2016, dessa vez ficou com o bronze, com 23s50, a 0s29 do ouro. Destaque dessa classe em um passado recente, André Brasil passou por reclassificação funcional antes de Tóquio e deixou de ser elegível para o movimento paralímpico.

Já Phelipe vai em busca ainda de pelo menos mais duas medalhas em Tóquio, já que ele aparece inscrito para participar dos 100m livre e dos 100m borboleta. Ele, que é pernambucano do Recife e nasceu com o pé torto congênito, também deve nadar provas de revezamento.

Na versão feminina da final dessa prova de 50m livre S10, a brasileira Mariana Ribeiro terminou na quinta colocação, com 28s58. O pódio teve a russa Anastasiia Gontar, com o ouro, a holandesa Chantalle Zijderveld, com a prata, e a canadense Aurelie Rivard, com o bronze.