Inofensivo no ataque, Fluminense chega desacreditado à 'decisão'
O técnico Marcelo Oliveira tem uma árdua missão pela frente. Sem vencer e sem fazer gols há sete jogos, o Fluminense recebe o Atlético-PR, quarta-feira, no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Apesar da torcida seguir sonhando com o título, o cenário é um tanto desanimador, já que a equipe tricolor precisa vencer por, pelo menos, 3 a 0 para chegar à final sem depender de pênaltis. Além disso, o fantasma do rebaixamento é real e incomoda em um momento que a concentração deveria estar voltada para outro torneio.
A situação é preocupante não somente pelos resultados ruins. Na verdade, o rendimento do Flu é o que mais causa aflição. A equipe está completamente inofensiva no ataque. Para piorar, a criação de jogadas está pífia.
Em uma tentativa de mudar o espírito do time, Marcelo Oliveira barrou Sornoza e escalou Júnior Dutra contra o Inter. Contudo, a alteração não surtiu efeito.
- Sornoza vinha participando pouco das jogadas ofensivas, sem servir muito os colegas. Achávamos que nesse jogo precisava competir mais nesse quesito. O Fernando e o Júnior Dutra seriam mais adequados - justificou-se o treinador.
No Brasileiro, o alento é depender apenas de um empate para permanecer na Série A. No entanto, é bom abrir o olho, pois o América-MG vem reagindo com Givanildo Oliveira, enquanto o Flu segue ladeira abaixo.
Em meio à crise financeira que assola o clube, os jogadores têm um grande peso nas costas e precisam reagir nos próximos dias. Mesmo que o time não conquiste a vaga na final da Copa Sul-Americana, é importante construir um bom resultado contra o Furacão. Há muita coisa em jogo nos próximos dias.
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