Rivalidade contra o São Paulo confunde Ralf, que rejeita favoritismo
O volante Ralf disse que não há favorito no clássico do próximo domingo entre Corinthians e São Paulo. Mas fez confusão na hora de analisar os aspectos da rivalidade. Primeiro, o jogador disse que espera não ser hostilizado pelos são-paulinos na chegada ao Morumbi, como costuma acontecer com o ônibus dos rivais, falando em rivalidade sadia.
"Difícil falar disso, a gente não sabe o que espera no caminho do Morumbi. Muito difícil, se for apedrejado, espero que não haja, porque nossa torcida nunca faz isso, respeita muito a rivalidade. Tem de respeitar um ao outro, independentemente de qualquer circunstância", afirmou o volante do Corinthians.
Pouco depois, no entanto, Ralf foi perguntado sobre sua relação com o são-paulino Jucilei, de quem foi companheiro no Corinthians, e deixou claro: nada de amizade.
"Não tenho contato com ele, o último foi na China. Prefiro só ter o contato ali no campo mesmo, e na hora do jogo não tem amizade, não tem nada", afirmou.
O volante chegou ao Corinthians em 2010 e desde então coleciona vitórias contra o rival. Uma delas foi histórica, o 6 a 1 na última rodada do Brasileiro de 2015. Ele falou desse e outros assuntos na entrevista coletiva desta sexta-feira. Confira:
Entrada no time
Foi por elevar a estatura, da bola aérea. Não que o Gabriel vinha mal nisso, mas precisávamos elevar, tanto que saíram outros. Não tive conversa com Carille.
Qual principal lembrança contra o São Paulo?
Graças a Deus, tive mais lembranças boas do que más contra o São Paulo. Então todas as vitórias são lembranças positivas. Clássico é clássico, a gente respeita muito eles, mas vamos tentar sair com um bom resultado.
Recebeu sondagem do São Paulo? Jogaria lá?
Sondagem sempre existe, mas quando não tem nada no papel, não existe nada. Especulação sempre vai existir. Difícil falar, sou profissional, mas hoje estou no Corinthians. Deixei de ir para outros clubes. Devo muito a esse clube, essa camisa, e respeito muito, que abriu caminho para eu chegar à Seleção.
Vitória por 6 a 1: por que foi tão fácil?
Não foi tanta facilidade, a gente que tornou o jogo mais fácil. Não existe fácil, ainda mais clássico. A gente se doou ao máximo, até pegou de surpresa que foi 6 a 1. A gente já era campeão, o São Paulo buscava outros objetivos, mas a gente sempre respeita.
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