Pintado já avisou time: impaciência são-paulina será arma do Azulão
Campeão paulista, da Libertadores e mundial como volante no São Paulo na década de 1990 e membro da comissão técnica do clube até julho do ano passado, Pintado conhece bem o ambiente que encontrará nesta terça-feira, no Morumbi, pelo jogo de volta das quartas de final do Campeonato Paulista. E já avisou seus comandados no São Caetano: a torcida tricolor pode virar aliada do Azulão nesta partida decisiva.
- O Pintado conhece bem, esteve lá por muitos anos. Passam 15, 20 minutos, se o time do São Paulo não corresponder, toda a torcida a favor começa a cobrar. Precisamos fazer um bom jogo, tanto na marcação quanto na parte ofensiva, sem dar espaço para o São Paulo jogar. Temos de minimizar as ações deles o mais rápido possível (para a torcida começar a cobrar) - contou o atacante Stéfano Yuri ao LANCE!
Os torcedores do São Paulo já vêm mostrando frequente insatisfação com o desempenho do time mesmo em vitórias na temporada. E o Azulão, que saiu da última posição do Paulista para as quartas de final apoiando-se em um esquema forte defensivamente, tem motivo para prender o jogo ao máximo. Como venceu a ida por 1 a 0, em casa, chega às semifinais se empatar no Morumbi. Embora, no discurso, a promessa seja de ir além de se segurar.
- Vamos com o pensamento de jogar, não só assistir e esperar atrás. É claro que o empate nos favorece, mas não vamos jogar para empatar, sempre buscamos a vitória porque a mentalidade do grupo é vencedora. Jogaremos com inteligência. Estaremos preparados para matar quando a oportunidade surgir, não se pode vacilar contra time grande - disse Stéfano Yuri.
- A expectativa é muito boa. Demos um passo muito importante, mas sabemos a dificuldade do próximo jogo. Nossa atenção precisará ser dobrada. Jogos assim se definem em pequenos detalhes, ainda mais contra um adversário de grande expressão, como o São Paulo, dentro da casa deles - prosseguiu.
A sequência do São Caetano no Paulista garante a permanência de Stéfano Yuri no clube por mais tempo. O atacante de 23 anos está emprestado pelo Santos até o final do Estadual e a competição é encarada pelo jogador como uma vitrine para encontrar um clube para o resto da temporada, já que, na Vila Belmiro, onde surgiu, não há indícios de que ele voltará a ter espaço.
- Fiz a pré-temporada no Santos e o Jair (Ventura, técnico) foi muito sincero. Entendi e voltei para o time B até aparecer a chance no São Caetano. Quero terminar o Paulista da melhor forma e que novas portas se abram. Vida que segue. Se eu tiver oportunidade no Santos, ficarei muito feliz. Meu contrato é até agosto e não tem nenhuma conversa sobre renovação. As coisas acontecem de um dia para o outro, vamos ver o que Deus reserva para mim.
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