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Palmeiras fecha 2017 com receita superior a meio bilhão de reais

Marcello Fim/Framephoto/Estadão Conteúdo
Imagem: Marcello Fim/Framephoto/Estadão Conteúdo

29/01/2018 17h50

O Palmeiras fechou as contas de 2017 com receita recorde em sua história: R$ 531.112.060,65. O superávit, que é a diferença entre receitas e despesas, ficou em R$ 57.023.290,30.

O dinheiro da venda de Mina ao Barcelona (10 milhões de euros) ainda não entra nessa conta, já que a negociação foi finalizada em 2018.

Em 2016, outro ano de recordes nos resultados financeiros do clube, as receitas ficaram abaixo dos R$ 500 milhões, mas o superávit foi maior: cerca de R$ 89 milhões, turbinado principalmente pela venda de Gabriel Jesus ao Manchester City (ING).

O débito com Paulo Nobre, que já foi de R$ 146 milhões, agora está em aproximadamente R$ 22 milhões. A ideia é quitar este valor já no primeiro semestre.

Esse montante não inclui o montante investido diretamente na contratação de jogadores, casos de Mina e Róger Guedes. Por estes dois, o ex-presidente tem cerca de R$ 17 milhões a receber (incluindo juros). Boa parte desta dívida será paga quando o dinheiro da venda de Mina cair nos cofres do Verdão.

Tobio, Allione e Mouche, jogadores que estão emprestados, também foram bancados por Nobre. No caso dos três, uma empresa ligada ao ex-mandatário é dona dos direitos econômicos dos atletas e ele receberá o dinheiro de volta quando (e se) os atletas forem vendidos.

As dívidas de impostos estão todas negociadas em programas como Timemania e Refis. Justamente por isso, o Palmeiras é o único entre os grandes clubes brasileiros que não aderiu ao Profut, programa do Governo Federal criado para que os clubes parcelem e quitem suas dívidas com a União.

A alteração recente nos contratos com a Crefisa faz com a empresa tenha aproximadamente R$ 130 milhões a receber do clube, além da correção. Esse valor diz respeito aos atletas que a patrocinadora comprou para o clube e será devolvido caso sejam negociados.