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Clubes atrasam salários e podem ser excluídos do Chinês em 2018

25/07/2017 20h08

Os clubes chineses foram tímidos na janela de transferências no meio de ano, contrastando com as contratações bombásticas de outras épocas do mercado. Para frear as negociações com grandes quantias de dinheiro, a Associação Chinesa de Futebol adotou um imposto que dobra o valor desembolsado por cada jogador. Além do tributo, as equipes estão sofrendo para pagar os altos salários dos astros que chegaram ao país.

De acordo com o "The Sun", 13 clubes do país estão com salários atrasados, incluindo o hexacampeão Guangzhou Evergrande, que lidera mais uma vez a Super Liga. O periódico revelou ainda que essas equipes têm até o dia 15 de agosto para quitar os seus débitos, com risco de serem excluídos da próxima edição da competição.

Além do Guangzhou Evergrande (que conta com Felipão, Ricardo Goulart, Paulinho e Alan em seu elenco), outros clubes tradicionais no país sofrem com salários atrasados, como o Shanghai SIPG (Oscar, Hulk e Elkeson), Shandong Luneng (Gil, Aloísio e Pèlle), Shanghai Shenhua (Tevez), Tianjin Quanjian (Witsel e Pato) e Beijing Guoan (Renato Augusto e Ralf).

A Super Liga Chinesa conta com 16 equipes e apenas três delas não foram notificadas pela entidade que controla o futebol no país: Yanbian Fude, Henan Jianye and Guizhou Hengfeng. Nenhum desses clubes contrataram jogadores de renome internacional nas últimas janelas de transferências.