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Dorival aprova atuação do Santos, mas cobra chegada de reforços

Diego Padgurschi /Folhapress
Imagem: Diego Padgurschi /Folhapress

23/01/2016 22h39

O Santos teve o "primeiro teste de fogo" da temporada neste sábado (23). Na Arena Fonte Nova, o clube paulista empatou por 2 a 2 com o Bahia em um amistoso que misturou técnica e muita luta de ambas as equipes.

Dorival Júnior ficou feliz com o que viu do Alvinegro, principalmente por ser começo de ano, mas ficou descontente com a postura do lateral Caju, que arrumou confusão no final da partida e acabou expulso. 

"Acima de tudo, foi um belo espetáculo, duas equipes jogaram. Teve posicionamento, compactação. O resultado não tem muita importância. Para nós, queríamos ver isso, exigir uma da outra, um espetáculo à altura do trabalho técnico e tático. Não tivemos jogadas desleais, teve um entrevero no fim, desnecessário talvez, mas foi um jogo tranquilo. Jogaram forte, mas na bola", disse o treinador do Santos, ao final do jogo. 

Apesar de se mostrar feliz com a atuação, Dorival já verificou o que deve melhorar para o Peixe ter um 2016 ainda melhor do que 2015, principalmente a falta de entrosamento entre os setores ofensivos para a bola chegar limpa aos atacantes.

"Primeiro a nossa transição. Lenta no primeiro tempo em razão da pouca saída de bola com volantes e a necessidade do Lucas Lima vir buscar a bola. Tem que ter uma transição mais alta, fora do campo de defesa. Esse início de jogada tem que passar pelo pé dos laterais para abastecer os homens de meio e frente. Dávamos muito campo para o Bahia trabalhar, e isso aconteceu com eles em relação à nossa equipe. De modo geral, mais coisas positivas que negativas". 

Foi a primeira partida do Santos sem Geuvânio, que foi vendido ao Tianjin Quanjian (CHN). Apesar de ter escalado o bom tridente ofensivo formado por Gabriel, Joel e Paulinho, o treinador quer mais reforços para o ataque, além do tão prometido zagueiro para ter um elenco seguro para 2016.  Enquanto o defensor não chega, Dorival coloca Lucas Veríssimo, cria da base, para atuar. 

"Você sabe que talvez tenhamos possibilidade de reposição. Buscamos um zagueiro mais que necessário. Esse garoto trabalhou pouco e foi muito bem. Fico feliz pelo trabalho da base do Santos e de modo geral do profissional. Entrelinhas, as coisas têm acontecido. O Santos está se preparando para um novo momento. Vamos ver se as coisas acontecem em 2016", finalizou o técnico.