'Decepcionados': Choque-Rei do veto estremece relação entre Casares e Leila

Julio Casares e Leila Pereira, presidentes de São Paulo e Palmeiras, respectivamente, viram a boa relação que tinham ficar estremecida após as declarações do mandatário do Tricolor e o veto à sala de coletiva no último Choque-Rei.

O que aconteceu

Casares e Leila tinham ótima relação e se falavam quase que diariamente. Era comum ver os dois se falando no telefone no dia a dia e publicamente ambos trocavam elogios.

No entanto, Leila Pereira ficou decepcionada com a conduta de Casares e com o tratamento recebido pelos profissionais do Palmeiras no MorumBIS. A interlocutores, a presidente chegou a externar que não esperava que uma pessoa que ela conhece há tanto tempo pudesse se comportar de maneira tão agressiva em relação a um adversário.

Leila viu desrespeito ao Palmeiras nas atitudes e declarações de Casares. A presidente ficou chateada com o veto à sala de coletivas vindo de uma pessoa com quem constantemente se encontra em reuniões da Libra e FPF.

.Do outro lado, Casares já via rusgas na boa relação antes do polêmico Choque-Rei. O mandatário são-paulino não havia gostado de algumas atitudes de Leila Pereira nos últimos tempos

Assim como a fala de Casares após o Choque-Rei, as reclamações de Leila sobre arbitragem também incomodaram no Tricolor. A mandatária fez duras críticas após a eliminação da Copa do Brasil em 2022, com direito a nota assinada por Leila.

Internamente, o mandatário são-paulino lamentou a postura da presidente em relação a Caio Paulista. O Tricolor viu o Palmeiras entrar no negócio pelo jogador e se retirou quando soube que o lateral tinha aberto negociação.

Leila negou ter conversado com Caio Paulista durante a negociação do São Paulo com o jogador, fato que irritou o Tricolor. Em coletiva, a presidente afirmou não ter problemas com Casares, mas a atitude na transferência de Caio caiu mal no MorumBIS.

Com relação ao Caio Paulista, não houve problema absolutamente nenhum. O Júlio Casares é um amigo. É uma pessoa que eu respeito muito. Conheço ele antes dele ser presidente do São Paulo. O São Paulo tinha uma cláusula de opção de compra do atleta. Até essa data da cláusula de opção, nós não fizemos contato. Quando quando o São Paulo não fez a opção de compra, o jogador ficou livre de ser negociado com o Fluminense. O Palmeiras não fez absolutamente nada, nada irregular. É diferente quando o Palmeiras tem interesse em algum atleta de algum clube que tem contrato vigente. Antes de qualquer aproximação, eu converso com o presidente e pergunto. Mas não foi o caso. O Caio estava livre para ser negociado com o Fluminense. Leila Pereira

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