Belluzzo explica porquê WTorre deixou de pagar o Palmeiras

Um dos responsáveis pelo acordo entre Palmeiras e WTorre para a construção do Allianz Parque, o ex-presidente palmeirense Luiz Gonzaga Belluzzo falou no De Primeira sobre a atual relação envolvendo a empresa e o clube.

Se você olhar a escritura, ela é leonina a favor do Palmeiras. Mas ela tem um problema, a WTorre deixou de pagar? Sim, deixou. Por quê? Porque introduziram um processo de arbitragem, que não terminou. Meu amigo Walfrido Warde, por exemplo, diz que enquanto estiver prevalecendo a arbitragem não tem que pagar nada. Palmeiras tem direito a receber e ela (WTorre) tem que acumular hoje, mas não está sendo pago por conta da arbitragem. Enquanto não solucionar a arbitragem não há porque a WTorre pagar. Esse é o problema. Não sei quem está assessorando a Leila nesse caso, mas precisa explicar que ela entrou com uma ação de apropriação indébita contra a Real Arenas... Luiz Gonzaga Belluzzo

'Palmeiras foi criado em 1914, e não em 2014', diz ex-presidente Belluzzo

"Todas as dificuldades que enfrentamos, conseguimos superá-las. E conseguimos, sobretudo, porque nos momentos mais agudos os palmeirenses se concentraram, se reuniram, dialogaram. Grandes palmeirenses reconheceram a condição limitada de cada um, e nesses reconhecimentos e nesses avanços conseguimos trazer o Palmeiras até onde ele está. Palmeiras não foi inventado em 2014, ele foi criado em 1914. A percepção ao reconhecimento dessa circunstância na verdade não pode deixar de orientar as decisões e companheirismo de relações de um clube grande e vitorioso".

Ex-presidente do Palmeiras admite erro em rescisão com a Samsung em 2010

"Foi um erro tentando conseguir uma vantagem. A promessa de patrocínio da Fiat era maior e além disso havia o compromisso que a Fiat pagaria a multa rescisória da Samsung. Cometi um erro, como cometi vários, não foi só esse. Fui culpado sim e reconheço essa culpa. Claro que quero ver o que vá acontecer nos tribunais superiores, pode ser que a coisa não ande..."

'Presidente é alto funcionário, não celebridade', dispara Belluzzo

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"Temos que analisar a natureza das relações dentro de um clube de futebol. Clube de futebol, por conta da paixão, se torna uma coisa perigosa para as pessoas. Em todas as manifestações, quando o time ganha, tem gente que falta até dobrar o joelho. Isso é até um perigo. O clube que conheço desde 1947, eu sempre me vi em uma posição de ser modesto na tentativa de ajudar o clube. Isso é difícil, mas conheci vários que conseguiram. O que me deixa aborrecido é que estamos caminhando para um padrão cultural que estamos elegendo pessoas que passam a se achar formidáveis. Presidente é alto funcionário do clube, não é celebridade.

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