Cueva se perde na carreira após sair do Brasil e não engrena nem no Peru

O meia Christian Cueva, de 31 anos, não está mais em alta nem na seleção peruana e no futebol de seu país.

O que aconteceu

Cueva está no Alianza Lima, um dos principais clubes do Peru e onde ele atuou antes de ir para o exterior.

Emprestado pelo Al-Fateh, da Arábia Saudita, o jogador chegou em março e, em setembro, renovou o empréstimo até o fim deste ano.

Mesmo no futebol peruano, cujo nivel não é dos mais altos, o camisa 10 ainda não brilhou. Uma assistência e nenhum gol em 23 jogos.

Com consecutivas lesões musculares, Cueva contratou um preparador físico pessoal para readquirir o ritmo. O UOL apurou que o atleta está fora do peso ideal, mas que o Alianza entende que a parte técnica pode ser decisiva pelo tricampeonato peruano.

Moral diminui na seleção

Ricardo Gareca, ex-técnico do Peru, era apontado como "padrinho" de Cueva no futebol. O jogador sempre foi convocado, independentemente do momento ruim nos clubes.

Agora, o Peru tem Juan Reynoso no comando. E não há mais qualquer regalia para o camisa 10. Cueva foi pré-convocado para os jogos contra Paraguai e Brasil pelas Eliminatórias, mas acabou cortado por "fadiga muscular". Na mesma semana, enfrentou o Cantolao pelo Alianza Lima.

Em entrevista coletiva, Reynoso desconversou: "Vamos falar dos que estão convocados. Preciso gerir os que aqui estão. Nos preocupa e nos desgasta a energia para tirar proveito dos que estão à disposição".

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Carreira não decola

Cueva começou no Universidad San Martin, passou pelo Cesar Vallejo e Unión Española (CHI) antes de ir ao Rayo Vallecano (ESP). Na volta ao Peru, se destacou pelo Alianza Lima e foi para o Toluca (MEX), onde chamou a atenção do São Paulo.

No São Paulo, ele ficou entre 2016 e 2018 e alternou bons e maus momentos. O Tricolor o vendeu para o Krasnodar, da Rússia, e Cueva foi para o Santos em 2019. Ele custou R$ 26 milhões e não deixou saudade.

Do Santos, Cueva foi para o Pachuca, do México, e depois ao Malatyaspor, da Turquia. Entre México e Turquia, fez apenas 11 jogos. O caminho foi o Al-Fateh, e na Arábia Saudita o meia também não engrenou.

A decisão foi voltar para o Peru, onde é ídolo e fica mais perto da sua seleção. Mas até no futebol local o armador tem sentido dificuldade. Ele não enfrentou o Brasil ontem (12) e tenta retornar ao time de Reynoso.

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