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OPINIÃO

Corinthians: Juca critica torcida por desrespeitar homenagem a Pelé

Colaboração para o UOL, em Aracaju

26/01/2023 18h48

Juca Kfouri criticou parte da torcida do Corinthians por não respeitar o minuto de silêncio em homenagem a Pelé, na Neo Química Arena, na vitória contra o Guarani na última terça (24). No Fim de Papo, apresentado de segunda a sexta por Eduardo Tironi, o colunista disse que a atitude é um desrespeito à memória do Rei do futebol, que morreu no dia 29 de dezembro passado.

Eu fiquei mais uma vez enojado com o minuto de silêncio para o Pelé no jogo em Itaquera entre Corinthians e Guarani. A torcida do Corinthians não estava nem aí para o minuto de silêncio para o Pelé."

Juca disse ainda que, até que as torcidas brasileiras se tornem mais educadas nos estádios, protocolos como a reprodução do hino nacional antes dos jogos ou o minuto de silêncio deveriam ser repensados.

"Já propus e volto a propor que seja derrubada a lei que exige que se toque o hino brasileiro antes dos jogos, porque ninguém dá a menor pelota, é um desrespeito ao hino. Aquilo que é usado como uma maneira educativa, mimetizando o que se faz nos EUA, por exemplo, aqui virou a desmoralização do hino. E da mesma forma com o minuto de silêncio, aquilo que é feito para homenagear alguém que morreu, acaba sendo um desrespeito enorme, porque ninguém dá a menor pelota para o que está acontecendo", completou Juca.

Marília Ruiz sobre racismo contra Vini Jr: 'Não é ele quem precisa ser forte'

Vinicius Junior foi vítima de mais um ataque racista na Espanha e pediu "mais punições e menos comunicados" das autoridades. A jornalista Marília Ruiz criticou a falta de atitude contra o racismo no futebol espanhol e prestou solidariedade a Vini Jr.

"Eu me comovo muito porque ele tem que ser forte e ele é forte o tempo inteiro, ele teve que ver isso, soube disso e está jogando. A gente tem que pedir força é para a Federação, à Fifa, ao técnico, para o outro time que entrou em campo, não o Vini que tem que ser forte. Não são as vítimas que têm que ser fortes, as vítimas precisam ser amparadas. Quer jogar? Se não quer, não tem problema, a gente não joga também. Falta um pouco mais de solidariedade e compaixão", disse Ruiz.

Assista ao Fim de Papo na íntegra