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Brasileirão - 2021

Nove clubes entram no STJD contra o Sport por suposta escalação irregular

Pedro Henrique, do Sport, pode fazer o clube perder 17 pontos no Brasileirão - Rafael Vieira/AGIF
Pedro Henrique, do Sport, pode fazer o clube perder 17 pontos no Brasileirão Imagem: Rafael Vieira/AGIF

Do UOL, em Porto Alegre

09/10/2021 16h12

Nove clubes do Brasileirão fizeram uma notícia de infração contra o Sport no STJD. O grupo alega utilização irregular do zagueiro Pedro Henrique, emprestado pelo Internacional, e pedem que o Rubro-Negro perca 17 pontos.

América-MG, Atlético-GO, Bahia, Ceará, Chapecoense, Cuiabá, Grêmio, Juventude e Santos estão unidos no pleito contra os pernambucanos. A notícia de infração foi enviada na noite de ontem (8) ao STJD e foi encaminhada hoje (9) para a Procuradoria da Justiça Desportiva, que fará análise do caso.

Pedro Henrique disputou cinco jogos pelo Inter. Em outros dois, recebeu cartão amarelo estando no banco de reservas, o que também configura participação na partida, segundo o artigo 43 do Regulamento Específico do Campeonato Brasileiro Série A.

Com sete aparições, o zagueiro não poderia defender outra equipe no campeonato. Mas, cedido por empréstimo, entrou em campo pelo Sport nas partidas contra São Paulo, Chapecoense, Athletico Paranaense e Fortaleza, além de ter ficado no banco de reservas contra o Atlético-MG.

Os cubes pedem a punição do Sport pela utilização irregular do atleta com base no artigo 214 do CBJD, que fala sobre "incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente".

Neste caso, os clubes defendem a retirada de 15 pontos — pontuação máxima possível de ser obtida em cinco partidas — e mais a perda dos dois pontos conquistados pelo Leão nos jogos em questão, totalizando 17 pontos subtraídos.

Segundo nota do site oficial do STJD, os clubes que solicitam a punição ao Sport "afirmam que encontram-se em disputa direta por melhores posições na tabela da Série A e possuem interesse de que as regras seja plenamente cumpridas, além de destacarem que a escalação de qualquer atleta sem condição de jogo causa desequilíbrio e traz insegurança jurídica a todos os participantes, produzindo resultados artificiais obtidos em desconformidade com as regras e regulamentos".

O assunto será tratado ao longo da próxima semana, após avaliação da Procuradoria.