O Corinthians conquistou sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro - e também o primeiro triunfo sob o comando de Sylvinho. Após perder por 1 a 0 para o Atlético-GO em casa na estreia da competição, o time do Parque São Jorge foi a Bel Horizonte e bateu o América-MG por 1 a 0 neste domingo (6).
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Isabela Labate, Mauro Cezar Pereira, Milly Lacombe e Menon - analisaram a vitória corintiana e viram uma pequena evolução da equipe, que vinha de duas derrotas seguidas - ambas para o Atlético-GO, pelo Brasileirão e pela Copa do Brasil.
"O Sylvinho interrompeu uma sangria. Foi interessante porque não foi constrangedor. Ele colocou uma linha de quatro defensores com o Fábio Santos mais parado. É um cara que conseguiu entrar com uma certa liderança, armando o time. Alguma coisa foi corrigida, com uma ideia de time para nascer, a partir da defesa", avaliou Milly.
Vale ressaltar que, em seus últimos jogos como técnico do Corinthians, Vagner Mancini optou por montar um esquema com três defensores. O time até teve algumas boas apresentações, como no clássico contra o São Paulo pelo Campeonato Paulista, mas logo voltou a ter exibições de pouco destaque.
Menon viu méritos no trabalho de Sylvinho por corrigir uma falha que havia apresentado nos duelos contra o Atlético-GO. "Ele demorou, mas consertou. No primeiro jogo contra o Atlético-GO, perdeu com um gol nas costas do Lucas Piton. No segundo jogo, manteve o Piton e tomou dois gols. O Corinthians foi mais organizado. Aplicou o veneno que havia tomado com Fagner e Mosquito, que fizeram uma boa dupla pela direita. Conseguiu ser mais sólido e não dar tanto espaço", analisou, também destacando a entrada de Fábio Santos na esquerda.
Para Mauro, o triunfo traz tranquilidade ao clube do Parque São Jorge. "O Corinthians fez um jogo mais próximo da sua realidade. A vitória era muito importante para dar um mínimo de segurança. O Sylvinho me parece aquele técnico com muitas teorias e que acredita demais nelas. Nem tudo dá para colocar em pratica. O time jogou mais dentro do que é possível. A realidade do Corinthians é essa", observou.
Milly viu uma evolução na equipe, mas ainda assim não dá para pensar em grandes voos. "No papel, parecia uma escalação muito mais retranqueira e jogando defensivamente do que se mostrou. O ataque se movimentou muito mais. Teve uma música um pouco mais afinada que tocou", completou.
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