A venda de Dudu e a inimiga da perfeição

Você escolhe entre duas máximas populares: apressado come cru ou queima a língua e a pressa é inimiga da perfeição.
Ambas cabem perfeitamente neste imbróglio do anúncio prematuro por parte do Palestra mineiro ao anunciar uma transferência espetacular sem que estivesse assinada.
O desenlace, seja qual for, deixará mal os três lados: se ficar no Palestra paulista, Dudu terá deixado seus fãs magoados pela intenção inicial de ir embora; se for para o Cruzeiro, provocará desconfiança entre os cruzeirenses pelo arrependimento manifestado.
O Palmeiras que, com razão, viu a oportunidade de bom negócio, caso Dudu fique, manterá um jogador que preferiria negociar e o Cruzeiro, sem saída, receberá o veterano arrependido, mas muitíssimo bem pago e sem que se saiba como voltará da grave lesão responsável por tirá-lo por dez meses dos gramados.
Se a solução negociada entre as partes for a de reprová-lo no exame médico e ficar o dito pelo não dito, o departamento médico sairá mal na foto.
Depois do episódio do pré-contrato de Abel Ferreira, convenhamos, melhor será ir devagar e sempre.
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