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Fábio Aurélio escala 11 melhores que já jogou recheados de craques; veja

Fábio Aurélio defendeu a camisa do Liverpool entre 2006 e 2012 -  Andrew Powell/Liverpool FC via Getty Images
Fábio Aurélio defendeu a camisa do Liverpool entre 2006 e 2012 Imagem: Andrew Powell/Liverpool FC via Getty Images

Marcello De Vico e Vanderlei Lima

Do UOL, em Santos e São Paulo

13/12/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Ex-Liverpool, Fábio Aurélio elegeu os 11 melhores com quem já jogou
  • Jogador ainda passou por São Paulo, Grêmio e Valencia - além da seleção
  • Fábio Aurélio citou ainda os atacantes que mais teve dificuldade de marcar

Com mais de dez anos de Europa e convocações para a seleção brasileira - tanto olímpica como principal -, Fábio Aurélio teve na carreira a oportunidade de atuar ao lado de grandes jogadores, como, por exemplo, Ronaldo Fenômeno e o inglês Steven Gerrard.

Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-lateral esquerdo que passou por São Paulo, Valencia, Liverpool e Grêmio, alem da seleção brasileira, aceitou nosso desafio e escalou um time com os 11 melhores jogadores que atuaram ao seu lado (veja mais abaixo). Mas, antes disso, veja o que ele tem a dizer sobre os atacantes que teve mais dificuldade de marcar.

"Eu tive três que foram mais trabalhosos. Na minha estreia no Campeonato Espanhol com o Valência, o primeiro jogo foi contra o Real Madrid, e eu tinha que marcar o Figo, então ali já foi uma experiencia já... E naquele primeiro jogo, primeira impressão, todo mundo esperando: 'quem é o Fábio Aurélio', 'o que o Fábio Aurélio pode fazer', e eu lembro como se fosse hoje, eu assistindo aos jogos de Madrid pra saber exatamente como o Figo jogava, as características, os cuidados que teria que ter, e não tinha como prever: o Figo saía pela direita, pela esquerda, gostava muito de um contra um, então o Figo eu diria que é um deles", conta.

"O outro foi o Robben; nos meus primeiros jogos pelo Liverpool, tive mais dificuldade com o Robben do que com o Figo, na verdade. E joguei contra o Ronaldo Fenômeno também que, dos três, era o mais preocupante que eu enfrentei. Mas o Robben foi o mais difícil dos três, foi o que eu mais sofri", acrescenta.

OS 11 MELHORES DE FÁBIO AURÉLIO

GOLEIRO: Pepe Reina (Liverpool) e Cañizares (Valencia)

11.out.2013 - Pepe Reina, goleiro da Espanha, faz aquecimento para a partida contra Belarus pelas eliminatorias da Copa do Mundo-2014 - David Ramos/Getty Images - David Ramos/Getty Images
Imagem: David Ramos/Getty Images

Goleiro seriam dois na verdade; tenho o titular e o reserva: Pepe Reina e o Cañizares. Eu peguei o auge dele [Cañizares] no Valencia, seria difícil escolher um dos dois, os dois seriam titulares.

DEFESA: Belletti (São Paulo), Daniel Agger (Liverpool), Ayala (Valencia) e Fábio Aurélio

Roberto Ayala, jogador de futebol da Argentina - AFP PHOTO / DANIEL GARCIA - AFP PHOTO / DANIEL GARCIA
Imagem: AFP PHOTO / DANIEL GARCIA

Dos zagueiros, o direito eu escolho o Ayala, jogador argentino. Estive com ele no Valencia. E o Daniel Agger, que eu gostava muito, joguei com ele no Liverpool, é dinamarquês. Lateral direito vou ficar com o compatriota Belletti, e na esquerda vou me colocar [risos]. Tem melhores, mas eu tenho a chance de me escalar.

MEIO-CAMPO: Xabi Alonso (Liverpool), Gerrard (Liverpool) e Aimar (Valencia)

Gerrard vibra muito com o gol marcado pelo Liverpool contra o QPR - Carl Recine/Reuters - Carl Recine/Reuters
Imagem: Carl Recine/Reuters

Agora, o meio-campo complica bastante: Xabi Alonso, Gerrard, Aimar... Vou fazer um meio-campo ofensivo.

ATAQUE: Vicente (Valencia), Fernando Torres (Liverpool) e Suárez (Liverpool)

11.mai.2014 - Luiz Suarez reclama com o árbitro após ter gol anulado em partida entre Liverpool e Newcastle - AP Photo/Clint Hughes - AP Photo/Clint Hughes
Imagem: AP Photo/Clint Hughes

E um ataque com três atacantes: o Vicente, que é um extrema esquerdo que era do Valencia. É uma pena porque ele também sofreu muito com lesões, foi o melhor ponta esquerda que eu vi jogar. E Fernando Torres e Suárez.

TÉCNICO: Rafa Benítez (Liverpool)

Rafa Benítez orienta equipe do Real Madrid em amistoso contra o Galatasaray - Kiko Huesca/EFE - Kiko Huesca/EFE
Imagem: Kiko Huesca/EFE

Eu trabalhei e o meu primeiro contato foi com o Luxemburgo na seleção pré-olímpica e olímpica, e no Grêmio depois eu tive pouca oportunidade; na véspera da minha estreia eu rompi o cruzado e, quando voltei, estava bem, ia jogar o Brasileiro, e o Luxemburgo foi mandado embora. E eu fui afastado por questões políticas do clube. Mas não tenho como deixar de fora o Rafa Benítez, um treinador que esteve comigo no Valencia e depois confiou em mim e me levou para o Liverpool. Então, fico com o Rafa Benítez.