Avô de jogador do América-RJ morto a tiro diz: PM chamou neto de 'marginal'

A avô de Dyogo Costa Xavier de Brito, jogador das categorias de base do América-RJ que foi morto com um tiro nas costas na comunidade da Grota do Surucucu, em Niterói (RJ), disse que seu neto foi chamado de "marginal" e "traficante" por um policial militar que trabalhava na operação que vitimou o volante.
Em entrevista divulgada hoje pelo Esporte Espetacular, da Rede Globo, Cristóvão Xavier de Brito relatou a experiência que teve quando encontrou o corpo do neto. Cristóvão é motorista de ônibus e passava pelo local na hora em que Dyogo estava no chão.
"Um dos PMs me falou: 'pô, seu filho é marginal, cara, é traficante'", relatou Cristóvão, que rebateu na hora. "Eu falei: 'ele é jogador de futebol do América, estava indo para Edson Passos treinar'. Ele falou: 'então socorre, socorre'", completou.
A morte de Dyogo Coutinho, como era conhecido o volante, é investigada por um inquérito aberto pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. À Rede Globo, o avô negou que o neto tivesse qualquer envolvimento com o tráfico.
"O cara matou ele. Tanto matou que deu o tiro pelas costas. Um dos policiais. Com certeza, foi esse que eu falei, que falou que meu neto era traficante", disse Cristóvão, negando que a informação de que Dyogo "tinha droga" na mochila. "A droga que ele gostava: uma chuteira e o uniforme de treino dele."
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