O que se sabe sobre a saúde de Pelé após internações em Paris e São Paulo

Pelé completará hoje nove dias de internação - são seis dias em um hospital de Paris e mais dois no Albert Einstein, em São Paulo. O Rei do Futebol teve uma infecção urinária na capital francesa na semana passada, depois de participar de uma campanha publicitária com Mbappé.
O ex-atleta será submetido a uma remoção de cálculos renais nos próximos dias. De acordo com a equipe médica liderada por Fabio Nasri e Gustavo Caserta, o procedimento ainda não tem data definida para ser realizado.
Pelé foi internado no Hospital Americano, nos arredores de Paris, na última quarta-feira (3), depois de apresentar febre decorrente da infecção urinária. Na ocasião, a assessoria de imprensa do ex-jogador informou que ele ficaria internado por "um ou dois dias". No final, foram cinco dias no hospital.
Na sexta-feira, a conta de Pelé no Twitter informou que os antibióticos estavam surtindo efeito e todos os exames estavam com resultados positivos. Àquela altura, a informação era que a infecção estava controlada e o Rei ficaria pelo menos mais um dia no hospital.
A alta só aconteceu na última segunda-feira (8). No mesmo dia, Pelé disse, por meio de uma nota, que havia sofrido uma "severa infecção urinária que requisitou assistência médica e cirúrgica emergencialmente". Na chegada ao Brasil, o ex-atleta foi encaminhado ao Albert Einstein pouco depois de desembarcar no aeroporto de Guarulhos.
O primeiro boletim médico divulgado pelo hospital afirmou que o estado de saúde era bom, e Pelé passaria por exames. No mesmo dia, o UOL Esporte informou que seria preciso retirar o cálculo renal responsável pela infecção urinária.
Há cinco anos, Pelé passou pelo mesmo procedimento. Teve alta em 48 horas. Dez dias depois, entretanto, o Rei voltou a ser internado por causa de uma nova infecção urinária. Naquela ocasião, foram 15 dias no hospital.
Mas a reincidência não é um fator de risco. Ele existe pelo fato de ele ser paciente de rim único - um deles foi retirado ainda na década de 1970, após uma joelhada quando ele era jogador do Cosmos.
"Não é um fator agravante, mas é um fator de risco. Porque se a bactéria sai da bexiga e vai para o rim, como só tem um, é potencialmente mais grave do que em um paciente que tem os dois rins. Mas isso é raro, é muito específico, seria muito azar", disse Alex Meller, urologista da Universidade Federal de São Paulo e que acompanhou o caso da primeira internação do Rei em 2014.
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