Flu adota teto salarial de R$ 150 mil e sofre no mercado da bola
O Fluminense atravessa uma grave crise financeira e, para minimizar os problemas, decidiu implementar uma política de redução de gastos. E essa iniciativa refletiu diretamente no futebol. A diretoria adotou teto salarial de R$ 150 mil para as novas contratações. Consequentemente, o Tricolor tem sofrido no mercado da bola.
Alguns casos são bem emblemáticos. O clube queria a renovação de Júlio César, mas o teto impediu que o pedido do goleiro fosse atendido. Ele queria R$ 200 mil de salário e teve a exigência negada. Com proposta financeira mais vantajosa fechou com o Grêmio.
Outro caso claro ocorreu com Nenê. O Fluminense tem interesse no camisa 10 do São Paulo, mas viu os números impedirem uma negociação. Isso porque o meia-atacante recebe na casa dos R$ 250 mil e extrapola o teto salarial dos cariocas.
Para levar a negociação adiante, o Flu teria que chegar a um acordo para que o São Paulo assumisse parte do salário de Nenê na próxima temporada. Evidentemente, a situação não agradou o clube do Morumbi.
O Fluminense, portanto, tenta se reforçar em meio a este difícil cenário. Até o momento o clube fechou com Matheus Ferraz, zagueiro do América-MG, Bruno Silva, volante do Cruzeiro, e com o técnico Fernando Diniz. Por outro lado, viu negociações por Marquinhos Gabriel, Moisés e Guilherme Parece fracassarem por conta do teto salarial.
Além disso, o Fluminense perdeu peças importantes. Richard e Sornoza foram para o Corinthians; Ayrton Lucas para o Spartak Moscou-RUS; Jadson para o Cruzeiro; Marcos Jr para o Yokohama Marinos-JAP; e Júlio César para o Grêmio.
Gum não chegou a um acordo pela renovação e deixou o Tricolor. Já Junior Dutra, Kayke e Cabezas foram dispensados. O clube, portanto, acumula muitas saídas e poucas contratações.
O time base do Flu para a temporada é: Rodolfo; Gilberto, Digão, Ibanez e Marlon; Airton, Bruno Silva, Luiz Fernando, Danielzinho; Everaldo e Luciano. Será suficiente para 2019?
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