Surpreso com ausência, Flu tenta contato e desconhece paradeiro de Scarpa

Às 10h de quarta-feira, 27 jogadores do Fluminense se reapresentaram após o período de férias. Entre as caras novas de Jádson e Gilberto, uma ausência chamou a atenção nas dependências do centro de treinamento: Gustavo Scarpa.
Um dos principais jogadores do elenco, o camisa 10 não respondeu aos diversos contatos feitos pelos integrantes do departamento de futebol ao longo do dia. Surpresos, os tricolores, ainda que admitam débitos com o meia e demais jogadores do elenco, não entenderam a ausência, que surpreendeu a todos. A expectativa do vice de finanças Diogo Bueno é zerar os débitos com o grupo até o final de janeiro.
Com a falta consumada, Scarpa levou uma "anotação na caderneta" que estava limpa até então. No profissional do clube desde meados de 2014, o meia não tem casos relevantes de indisciplina registrados em sua passagem nas Laranjeiras.
O estafe do jogador não entrou em contato com o Flu durante todo o dia, o que só aumenta o temor por uma ação que poderá resultar no rompimento do contrato. Com salários, férias e décimo terceiro ainda não pagos, ele ainda tem débitos referentes ao ano de 2016 que também não foram quitados até o momento.
Até o fim da tarde de quarta, o Flu não havia recebido nenhuma notificação judicial, mas o temor por uma ação é real nas Laranjeiras. Com contrato até 2020, o apoiador teve seus vencimentos praticamente triplicados após a assinatura do último acordo, este firmado em março de 2017.
Com o meia assediado por Palmeiras e Corinthians, o Tricolor entende que o jogador e seus representantes poderão construir um cenário que torne a permanência de Scarpa insustentável no clube, o que abriria caminho para uma negociação com outro grande.
Apesar do bom histórico profissional, Scarpa também tem seus críticos no clube, e o tom aumentará ainda mais após o “bolo”. Em um dia que poderia ser uma nova página após um 2017 para lá de conturbado, o Flu ainda não encontrou a sonhada paz.
Com os cofres vazios, o Tricolor ainda tenta reduzir os valores dos direitos de imagem de alguns outros atletas. O departamento de futebol terá R$ 46 milhões a menos do que dispôs em 2017.
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