"Isso mostra a pobreza do Inter", diz cartola do Vitória sobre ação na CAS

O Vitória disse ter recebido com surpresa a notícia de que o Internacional entrou com recurso de apelação junto à CAS (Corte Arbitral do Esporte) por conta do ‘caso Victor Ramos’. O diretor de futebol do clube baiano criticou bastante o clube gaúcho pela atitude.

“Foi uma surpresa agora tendo ciência da notícia. Essa coisa já foi debatida em todas as instâncias. Já foi decidido. Para mim é uma surpresa, para mim é assunto morto: transitado e julgado. Eu acho que é a pobreza do internacional. O Vitória quer crescer”, disse o diretor de futebol do Vitória, Sinval Vieira sobre o caso em entrevista ao Fox Sports.

“Eu não vejo nenhum tipo de preocupação. O caso foi discutido e julgado. O Internacional focou no mesmo assunto e no mesmo objeto. Eu não vejo preocupação com esse assunto, mas, se for notificado, claro que iremos em busca da defesa em relação a esse assunto”, disse o diretor.

O dirigente ainda ressaltou que a CBF já decidiu sobre a legalidade da transferência do jogador do Vitória. “A discussão foi se gerou transferência internacional ou nacional. A transferência, segundo a CBF, guiado pela CBF, no setor de registro, disse que não precisava ser transferência internacional uma vez que ele estava no Palmeiras. A discussão que o Bahia levantou inicialmente e agora o Inter se apega é de que seria uma transferência internacional. O setor de registro da CBF estava correto. Se a entidade maior fez com que o Vitória fizesse isso, eu não sei que punição o Vitória poderia ter com relação a isso”, analisou.

O Internacional entrou com recurso de apelação junto à CAS (Corte Arbitral do Esporte) por conta da suposta irregularidade na inscrição de Victor Ramos. O órgão já intimou o clube baiano e a entidade a se manifestarem no processo sobre o empréstimo do zagueiro, no ano passado. No Brasil, a Procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu arquivar a denúncia.

O prazo para manifestação já está valendo. O Colorado optou pela ida à Suíça pois não tinha mais instância para recorrer no âmbito nacional.