Finalista da Copinha, Corinthians viu apenas 3 promessas vingarem após 2014
Chegar à decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior não é garantia de oportunidades no time profissional. Finalista pela quarta vez seguida da competição, o Corinthians comprova tal afirmação: desde 2014, poucos atletas que disputaram o título conseguiram jogar mais de dez vezes na equipe principal.
Nos últimos anos, o Corinthians viu quase 40 jogadores jogarem a final do torneio. E somente o atacante Malcom (70 jogos), o lateral esquerdo Guilherme Arana (19 partidas) e o zagueiro Pedro Henrique (14 confrontos) tiveram uma sequência na equipe titular do Corinthians. O volante Maycon faz parte da lista, com 15 jogos, mas perdeu espaço e acabou emprestado à Ponte Preta - hoje, está de volta ao clube à espera de mais chances.
Outros sete fazem parte do elenco profissional e buscam espaço: o goleiro Caíque, o zaguero Léo Santos, o lateral direito Léo Príncipe, os volantes Warian e Maycon, além do meia Rodrigo Figueiredo e do atacante Léo Jabá.
Finalistas pelo segundo ano seguido, Filipe (goleiro), Del´Amore (zagueiro) e Pedrinho (meia) aguardam uma chance para subir para o time profissional. O volante Mantuan e o atacante Carlinhos, por sua vez, já foram inseridos ao grupo de Fábio Carille. Além disso, estarão em campo na decisão da Copinha desta quarta-feira, contra o Batatais.
Os outros jogadores corintianos que disputaram as decisões de 2014, 2015 e 2016 estão longe do clube ou têm futuro indefinido no próprio clube, casos de Gabriel Vasconcelos e Léo - a dupla de ataque retornou de empréstimos no fim do ano passado.
A maioria dos finalistas deixou o Corinthians sem ao menos disputar uma partida pelo time de cima. Casos do zagueiro Felipe Zang, do time de 2014, o meia Matheus Cassini, campeão em 2015, e o atacante Claudinho, de 2016. O trio defende hoje Cianorte, Siracusa-ITA e Santo André, respectivamente.
Já o meia Matheus Pereira fez o sentido inverso. O atleta ganhou uma chance de Tite entre os titulares em um jogo da Copa Brasil 2015, contra o Santos - em janeiro, esteve no grupo da Florida Cup. De volta ao time sub-20, ele virou vilão do time na Copinha 2016 ao errar uma cobrança de pênalti com cavadinha. Meses depois, foi negociado com o futebol italiano.
Dinheiro em caixa
Sem aproveitar a base, o Corinthians também ficou longe de ter retorno financeiro com suas promessas. Com os três times finalistas, o clube fez caixa com apenas dois jogadores: Malcom e Cassini.
No primeiro caso, o Corinthians tinha 30% dos direitos econômicos e recebeu R$ 13,2 milhões do Bordeaux-FRA. O valor recebido com a transferência de Cassini para o Palermo-ITA chegou a R$ 3,5 milhões.
Na venda de Matheus Pereira à Juventus, o clube não embolsou nada, pois tinha apenas 5% dos direitos econômicos. Nesse cenário, a diretoria optou por manter a proporção e ganhar com negociações futuras.
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