Corpos devem ser liberados em até dois dias, diz embaixador na Colômbia
Julio Bitelli, o embaixador brasileiro na Colômbia, afirmou nesta terça-feira que os corpos das vítimas do acidente com a delegação da Chapecoense devem começar a ser liberados em até 48 horas. "Temos que tomar cautela uma previsão, mas em princípio em até 48 horas todo o procedimento deve star completado e deve haver o transporte dos corpos ao Brasil", disse o embaixador ao canal Globonews.
Se a previsão se confirmar os corpos das 71 vítimas fatais devem começar a voltar ao Brasil na próxima quinta-feira. De acordo com Bitelli, os corpos estão em boas condições, o que vem permitindo uma rápida identificação das vítimas. "Nas condições em que o acidente ocorreu não houve incêndio e apesar do impacto ter sido muito forte os corpos estão em condição de serem identificados."
Foi a mesma opinião do diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Medellín, Carlos Valdez, que deu entrevista ao SporTV na noite desta terça-feira e afirmou que os "corpos estão bem preservados”.
Os corpos serão identificados em Medellín, mas haverá ainda o reconhecimento por parte dos familiares na chegada ao Brasil. A informação foi divulgada pelo secretário-geral da CBF, Walter Feldman, em Chapecó
“Os 71 corpos foram recuperados hoje e ingressaram no Instituto de Medicina Legal. Aqui, no Instituto de Medicina Legal, começamos o procedimento de necropsia que corresponde a protocolos internacionais para identificação dos corpos”, disse Valdez.
“Alguns corpos estão em boas condições, e as condições que temos hoje de identificar de identificá-los são muito boas também. Os corpos estão bem preservados, o que facilita a identificação por impressão digital”, seguiu Carlos Valdez.
O avião que partiu de Santa Cruz de la Sierra caiu próximo a Medellín na madrugada desta terça. O voo fretado levava jogadores, comissão técnica, jornalistas e convidados da Chapecoense à cidade que seria palco da primeira partida da final da Sul-Americana.
Das 77 pessoas que embarcaram, 71 morreram. “O governo brasileiro tem representação na Colômbia e apoiou muito para que conseguíssemos os reconhecimentos o mais rápido possível”, contou Valdez. “As análises serão informadas pelo governo colombiano e tudo será passado para as famílias”, acrescentou o diretor do IML de Medellín.
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