Juca Kfouri

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Reportagem

Empate com o Bragantino mostra a Tite que em São Paulo é mais difícil

A verdade nua e crua é que o Bragantino jogou muito melhor que o Flamengo durante todo o primeiro tempo até fazer seu com Pedro Henrique, aos 29 minutos, escorando escanteio pela direita de cabeça.

Até fazer 1 a 0 e depois, quando apenas por uma vez, graças a Ayrton Lucas em jogada da esquerda para direita, De La Cruz cabeceou com perigo sobre o gol.

O Bragantino rondou muito mais a área do Flamengo, um time sem ideias, embora lutador.

As coisas estavam tão feias que, ainda aos 37 minutos, Tite tirou Igor Jesus para tentar jogar mais pela beirada com Luiz Araújo, que parece longe de ser solução para o rubro-negro.

No segundo minuto do segundo tempo o Flamengo fez mais que em todo o primeiro tempo e quase empatou por duas vezes.

E no terceiro minuto De La Cruz arrancou em contra-ataque e acertou uma bomba no travessão.

A resposta veio três minutos depois, quando Eric Ramirez também acertou o travessão rubro-negro, com absoluta liberdade, porque preocupado em atacar o time carioca se esqueceu de marcar.

Por ironia do destino, Pedro Henrique, era o principal protagonista do jogo, autor do gol e quem sofreu a falta de De La Cruz que anulou a expulsão de Luan Cândido por falta exatamente no uruguaio. O zagueiro foi contratado para suprir a ausência de Leo Ortiz que defendia o Bragantino e estava na zaga rubro-negra.

Lançamentos longos para Bruno Henrique eram o expediente carioca, mas, aos 25, Cleiton fez milagre para defender cabeceio à queima-roupa do atacante.

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O Flamengo, campeão carioca invicto, sentia na pele que o Paulistinha é mais difícil que o Carioquinha, como, aliás, ele está cansado de saber.

De tanto ser servido, Bruno Henrique recebeu um senhor lançamento de De La Cruz e, aos 33, empatou com frieza e categoria: 1 a 1.

Diga-se que com justiça, porque o desempenho rubro-negro melhorava a olhos vistos, mesmo com mais ligações diretas o que seria desejável.

O time se impunha em Bragança como se dissesse ao adversário que o grande aqui sou eu.

O jogo se aproximava do fim e o empate já era melhor para os anfitriões, acuados pelos visitantes.

É claro que a Nação seguirá descontente, mas a vida é assim, acrescentada pelo choro por um suposto pênalti de Vitinho em Luiz Araújo em lance sem bola e sem perigo.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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