Juca Kfouri

Juca Kfouri

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

Scarpa comanda nova vitória do Galo de Milito

O jogo transcorria na Arena Pantanal, mas nem que fosse na Cidade do Galo o clima de treino seria tão flagrante.

O Atlético Mineiro simplesmente desconhecia a presença do Cuiabá e trocava passes como se não houvesse adversário.

Com quase 80% de posse de bola, os atleticanos tinham certeza de que o gol surgiria com naturalidade, nem era necessário forçar, bastava seguir na toada mesmo sem Hulk, com Vargas em seu lugar.

E assim foi até que, aos 28 minutos, Paulinho achou Vargas nas costas da zaga pelo bico esquerdo da pequena área e o chileno cabeceou para encobrir Walter que já havia feito duas boas defesas: 1 a 0. Desde maio do ano passado ele não fazia gol.

O Cuiabá até que tentou marcar presença no gramado, mas os visitantes impediram, fizeram questão de seguir com absoluto domínio, certos de que também o segundo gol surgiria naturalmente.

De fato, aos 48, surgiu: depois de excelente passe de Scarpa para Allan Franco, Vargas dividiu com o zagueiro, a bola bateu em seu braço e entrou, mas o VAR, corretamente, anulou o gol.

Com a diferença mínima mantida, o Cuiabá voltou para o segundo tempo disposto a mostrar quem mandava em sua casa.

Inutilmente

Porque Gustavo Scarpa seguiu alimentando seus companheiros e Vargas, logo aos 5 minutos, cabeceou para fora o gol mais feito do jogo, porque parece que, de fato, perdeu o caminho, embora tenha aberto o placar.

Continua após a publicidade

Aos 13, ele perdeu outra oportunidade e o Galo começava a entrar naquele perigoso caso do time que não faz.

Mas quem tomou, aos 15, foi o Cuiabá.

Scarpa se cansou de botar Vargas na cara do gol e se encarregou ele mesmo de fazer 2 a 0, ao bater falta rasteira e se aproveitar do pulo da barreira, sem ninguém deitado atrás.

O que diz do futebol brasileiro jogador se dar mal na Europa e arrebentar por aqui ao voltar?

Aos 29, Vargas foi derrubado na área, o VAR chamou e Paulinho fez 3 a 0 na cobrança do pênalti.

O treinador argentino Gabriel Milito completou nove jogos sem saber o que é perder e periga entrar para o rol dos ídolos do Galo, campeão mineiro, 100% na Libertadores e com duas vitórias e dois empates no Brasileirão.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

Só para assinantes