Cruzeiro é vítima do futebol e do VAR cruéis - e de cartolas irresponsáveis
No calor sufocante de Curitiba, no pequeno, e inseguro, estádio da Vila Capanema, porque o Couto Pereira estava ocupado por show de música, o Cruzeiro precisava dos três pontos diante do virtualmente rebaixado Coritiba.
É claro que jogar bem o Cruzeiro não jogou, porque não tem time para isso, herdeiro da gestão de criminosos que arrebentaram a vida do clube — e seguem soltos.
Aos 35 minutos do segundo tempo, em meio ao jogo dos desesperados e desesperador, Bruno Rodrigues pôs os mineiros na frente.
Dois minutos depois, a sentença fatal: impedimento, milimétrico, daqueles que se não houvesse VAR não seria detectado a olho nu.
Se não bastasse, aos 45, Robson fez 1 a 0 para o Coritiba, o que adiou o rebaixamento e afundou o Cruzeiro ainda mais.
Torcedores cruzeirenses invadiram o gramado, os coxas entraram no campo para impedir a invasão e a pancadaria se generalizou, com poucos homens para dar segurança aos jogadores, que se retiraram.
Incúria imperdoável diante das circunstâncias do jogo em estádio precário e que feriu torcedores.
O 1 a 0 permaneceu, o Cruzeiro ficou só com 37 pontos e, embora ainda tenha seis jogos a disputar, só terá dureza pela frente: Fortaleza, Goiás e Botafogo fora de casa e Vasco, Athletico e Palmeiras dentro.
A CBF jamais deveria ter autorizado o jogo em Vila Capanema, e as autoridades curitibanas também são responsáveis, além da direção do Coritiba e, é claro, os cruzeirenses que invadiram o gramado.
Ronaldo e Paulo André, arrasados, a tudo assistiam numa modesta cabine do estadinho.
Vergonha!
Depois de cerca de 40 minutos de paralisação, já sem nenhum cruzeirense na arquibancada, e sem muitos dos torcedores coxas que foram embora, o jogo recomeçou para os seis minutos de acréscimos anteriormente determinados.
Um excesso, registre-se, porque a partida deveria ter sido sumariamente encerrada com a vitória paranaense. Caso acontecesse um gol mineiro os baderneiros teriam sido premiados.
Pensar é exercício impossível para a arbitragem nacional.
E o assoprador de apito ainda deu 7 minutos!
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