Sem atuação brilhante, R. Oliveira provoca e é provocado no Allianz Parque
O reencontro entre Palmeiras e Ricardo Oliveira era uma das principais atrações do clássico deste sábado, pelo Campeonato Paulista, afinal o atacante tinha discutido com jogadores alviverdes durante o ano passado e foi muito provocado após a final da Copa do Brasil de 2015. Então é claro que o cenário de hostilidade se repetiu no Allianz Parque, com muitas vaias da torcida local, mas o atacante não conseguiu responder com a bola no pé, teve uma atuação apenas discreta, e o jogo acabou 0 a 0.
Novamente aconteceram algumas discussões de Ricardo Oliveira com jogadores do Palmeiras. No 1º tempo, ele teve um bate-boca com o zagueiro Vitor Hugo. Depois, o entrevero foi com Thiago Santos. O juiz parou o jogo para dar bronca em ambos e mesmo assim o atacante teria agredido o volante palmeirense na cabeça. O árbitro não viu o lance, para sorte do santista.
Antes disso, Ricardo Oliveira foi “recebido” pelos palmeirenses da pior forma possível. Muitos torcedores levaram uma máscara que ironiza uma comemoração dele feita no ano passado. Além disso, as vaias foram pesadíssimas. Quando o nome dele foi anunciado pelo sistema de som do Allianz Parque, o barulho foi bem alto, a ponto de ser mais forte do que os aplausos posteriores a Fernando Prass e Dudu, principais jogadores do Palmeiras atualmente. Isso se repetiu também quando ele foi substituído.
Brigas, vaias e provocações à parte, Ricardo Oliveira também não foi bem com a bola nos pés. Participou pouco das jogadas, perdeu disputas aéreas e foi bem marcado pelos zagueiros do Palmeiras. Quando ficou frente à frente com Prass, chutou na rede pelo lado de fora. Quando cobrou uma falta, errou por muito e novamente foi muito xingado pelos torcedores adversários. Teve um bom momento quando acertou um chute de fora da área, que complicou o goleiro palmeirense. Mas foi só.
Ricardo Oliveira fez 2 gols em 5 jogos disputados em 2016, nas vitórias contra Ituano e Ponte Preta. O Santos está sentindo falta da boa fase dele, até porque Gabigol tem sido irregular e, contra o Palmeiras, perdeu as melhores chances de gol. A outra vaga do ataque não está definida, com Patito, Joel, Paulinho e Serginho na briga pela titularidade. Mas o Santos pode comemorar porque Ricardo só costuma se perder dessa forma contra o Palmeiras. Com ele focado, será mais fácil o time recuperar o bom futebol de 2015.
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