Atlético inicia viagem a Colômbia e quer encaminhar decisão da vaga para BH
A delegação do Atlético-MG está a caminho de Medelin, na Colômbia, onde chegará somente no final da manhã de terça-feira para enfrentar na noite seguinte o Atlético Nacional, na partida de ida das oitavas de final da Libertadores. Na bagagem atleticana, a esperança de um resultado que traga a decisão da vaga para o Independência, no jogo da volta marcado para 1º de maio.
“Vamos tentar fazer gol fora de casa e trazer o jogo aqui para o Independência”, afirmou o atacante Diego Tardelli, que vem convivendo com os chamados ‘gols perdidos’. Foi assim no primeiro jogo da decisão do título mineiro contra o Cruzeiro, no Independência, e na estreia do Brasileiro, diante do Corinthians, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Os dois jogos terminaram empatados em 0 a 0.
Poupado contra o time paulista, domingo, o atacante Jô, que se queixou de dores musculares, viajou com a delegação atleticana e garante presença na partida, o que aumenta a esperança de gols por parte da torcida alvinegra. “Vou para o jogo, são oitavas de finais da Libertadores, a gente tem que fazer o máximo para poder sair com bom resultado de lá”, salientou.
Para o goleiro Victor, a bagagem dos jogadores atleticanos está “cheia de vontade de vencer”. “Vamos buscar um bom resultado e encaminhar bem a situação para o segundo jogo”, acrescentou o camisa 1 atleticano.
Se depender da vontade de Leonardo Silva o goleiro voltará da Colômbia sem sofrer gols. “A gente espera fazer um grande jogo lá, sem tomar gols, ajudando o Victor a passar sem sofrer gol nessa partida para que a gente traga um bom resultado de lá”, observou o experiente zagueiro.
Os jogadores do Atlético-MG que voltaram na noite de domingo de Uberlândia, em voo fretado, iniciaram a jornada até a Colômbia, na tarde desta segunda-feira. O time dorme no Panamá e embarca na manhã de terça-feira para Mendelin.
O diretor de futebol atleticano, Eduardo Maluf, admite que a logística da viagem não foi a ideal, mas a possível, em razão do período de feriados e de muita procura por passagens para aquela região. “Estou tranquilo, não é o ideal, o que a gente queria mas não é bicho de sete cabeças, em Libertadores é o mínimo, conseguimos fazer uma logística boa”, disse.
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