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Com volta de Guilherme, Atlético-PR poderá ter "tridente ideal" pela 1ª vez

Guilherme diante do Coxa: ensaio para formação ofensiva ideal nas estatísticas - Cleber Yamaguchi/AGIF
Guilherme diante do Coxa: ensaio para formação ofensiva ideal nas estatísticas Imagem: Cleber Yamaguchi/AGIF

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

20/09/2017 13h55

Foram poucos minutos em campo juntos em toda a temporada, nenhuma delas começando como titulares. Mas, contra o Santos, o Atlético Paranaense terá a possibilidade de escalar seus três principais jogadores ofensivos desde o início pela primeira vez. Com o meia Guilherme voltando de suspensão, ele, Nikão e Felipe Gedoz devem formar a linha de frente do Furacão contra o Peixe, com um atacante a escolher entre Ribamar e Ederson.

O Tridente atleticano ainda é só um rascunho, mas os números geram a expectativa. Nikão e Gedoz são os artilheiros da equipe no ano, com 7 gols cada; Guilherme é o sétimo neste quesito, com três, mas tem apenas um a menos que uma lista de jogadores como Lucho González, Sidcley, Thiago Heleno e Matheus Anjos, vice-artilheiros com 4. O meia, emprestado pelo Corinthians, atuou em 11 jogos no ano e tem média superior a todos.

Nas assistências, Guilherme também é destaque. Foram 3, uma a mais do que têm Nikão, ambos atrás apenas de Sidcley, que serviu o finalizador em 4 ocasiões. O trio, que atuou junto apenas por 30 minutos diante do Coritiba, é responsável por 7 dos 29 gols do time no Brasileirão. Na dependência da escalação de Fabiano Soares, Guilherme imaginou a atuação diante do Santos: “Devemos cumprir bem a questão tática, cumprir bem o que o Fabiano pede. Temos que exercer nossas funções, com cada um sabendo bem o que tem que fazer”.

Para o comentarista Guilherme de Paula, da rádio Transamérica de Curitiba, a formação com o trio é algo que o Atlético anseia desde 2016, mesmo sem as peças no clube. "Desde o ano passado o diagnóstico do Paulo Autuori era sobre os problemas do time no terço final, e os três juntos formam o mais forte "terço final" possível. Eles trazem imprevisibilidade e muita capacidade de resolver jogos", analisou, a convite do UOL Esporte.