Clássico é a chance para Michel Bastos recuperar prestígio no Palmeiras
Mais do que se vingar do São Paulo, Michel Bastos precisa ir bem no clássico deste domingo para se firmar no Palmeiras e recuperar a credibilidade com os torcedores alviverdes.
Se chegou à Academia de Futebol com paciência por parte das arquibancadas, atualmente, o lateral esquerdo já começa a ser alvo de críticas por não conseguir repetir um bom futebol que o fez atleta de sucesso na Europa e titular da seleção na Copa do Mundo de 2010.
No jogo deste domingo, Michel ouviu de Cuca que será o titular do Palmeiras na lateral esquerda, onde ele terá a chance de finalmente arrumar um problema que não foi solucionado com as presenças de Egídio e Zé Roberto.
Com a camisa alviverde, foram 32 jogos, sendo que em 19 deles ele não atuou por 90 minutos. Com dois gols, ele já foi testado como lateral esquerdo, meio-campo e de ponta. Não emplacou em nenhuma delas. Até por isso, também está na berlinda com a comissão técnica.
A pressão maior, no entanto, vem da torcida. Quando se apresentou no Palmeiras, disse que usaria a chance para mostrar que muitos falaram besteiras sobre a carreira dele. Até agora, não conseguiu dar a volta por cima e repete trajetória parecida à desenvolvida no Morumbi.
Michel chegou ao São Paulo com prestígio, teve boas partidas em 2014 e 2015, quando jogou mais de 70 jogos entre os dois anos. Logo após ter a queda de desempenho, ele sofreu perseguição da torcida por ter fama de “baladeiro” e “chinelinho”.
Em protestos, torcedores organizados vestiram um sósia do atleta, com o mesmo número da camisa com a inscrição “Migué Bastos”.
Em agosto do ano passado, há praticamente um ano, Michel Bastos foi um dos alvos da torcida organizada em uma invasão no CT do São Paulo. Foi agredido ao lado de Wesley e Carlinhos. A situação ficou tão insustentável que o atleta abriu mão de R$ 4,2 milhões que poderia receber se continuasse no Morumbi até o fim do contrato.
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