Ataque de R$ 50 mi chega ao 4º jogo sem marcar e vira dor de cabeça de Cuca
Mais do que quatro jogos sem vencer no Brasileirão, o Palmeiras está há quatro jogos sem sequer marcar um gol. São três derrotas para Chapecoense, São Paulo e Coritiba, além do empate por 0 a 0 com o Atlético-MG. Setor mais caro do time, o ataque virou uma grande dor de cabeça para Cuca.
Considerando os R$ 35 milhões para tirar Borja do Atlético Nacional, os R$ 3 milhões para comprar Keno e os mais de R$ 12 milhões para assegurar 100% dos direitos de Dudu, o setor foi responsável por mais de R$ 50 milhões em investimento só em 2017. Em cinco jogos no Brasileiro, são quatro gols: todos no 4 a 0 em cima do Vasco na estreia.
Willian também é reforço do setor, mas como foi envolvido em troca por Robinho com o Cruzeiro, não chegou a exigir que o Palmeiras pagasse algo pelo negócio.
A situação fica ainda pior ao lembrar que Erik, que quase não é usado, foi contratado por R$ 13 milhões em 2016. Também no ano passado, o time pagou R$ 2,5 milhões por 25% dos direitos de Roger Guedes. Com esses valores somados, o preço para formar o ataque chega perto dos R$ 65 milhões.
Nas suas coletivas de imprensa, Cuca começou a reclamar com mais afinco das chances perdidas. E ele tem razão. Nos últimos quatro jogos, segundo o Footstats, a equipe paulista finalizou 30 vezes de maneira errada e apenas 12 certas.
O setor é uma das preocupações do treinador desde a sua chegada. Apesar do alto investimento, o comandante aponta que precisaria de mais um atleta para o ataque. Diversos nomes foram oferecidos e analisados, como Sassá e Calleri, mas nenhum deles avançou. Rafael Marques e Alecsandro, que eram opções, foram negociados com Cruzeiro e Coritiba, respectivamente, por falta de espaço.
“A gente não pode falar assim, se faltou isso ou aquilo. Faltou colocar a bola para dentro. Uma bola que entrasse, poderíamos sair com a vitória. Lamentar não sair com a vitória depois do grande primeiro tempo que fizermos”, afirmou o treinador.
O discurso é praticamente idêntico àquele feito no fim de semana passado, quando o time ficou no 0 a 0 com o Atlético-MG.
“Se faz um gol hoje, ganha de 1 a 0 e sai aplaudido. E ainda iam falar que foi o melhor dos últimos tempos. Não pode se iludir. Precisamos de uma retomada neste sentido. É um caminho que precisamos percorrer”, disse ele na ocasião.
Das equipes que já fizeram cinco jogos, o Palmeiras só tem um ataque melhor do que o Avaí, que está na 17ª colocação, a primeira da zona de rebaixamento. Até o lanterninha Atlético-GO vive situação melhor: o time tem quatro gols, mas ainda joga a quinta rodada nesta quinta-feira.
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