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Inter tropeça diante da Ponte, continua na zona de rebaixamento e Roth cai

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

17/11/2016 22h51

O Internacional saiu na frente, mas não jogou bem. E em reflexo a uma atuação longe do ideal, acabou cedendo o empate à Ponte Preta e permaneceu na zona de rebaixamento do Brasileirão. Nesta quinta-feira (17), o 1 a 1 no Beira-Rio aumentou o drama vermelho faltando agora três rodadas para o fim do campeonato. O resultado provocou a saída de Celso Roth no comando do time gaúcho. Ainda durante a madrugada, Lisca foi confirmado como novo técnico do Inter. 

Com 39 pontos, o Colorado igualou o Vitória, que perdeu para o Santos na rodada. Mas está atrás por conta do número de gols marcados. Faltando três jogos para o fim do Brasileiro, terá dois fora de casa e apenas mais um no Beira-Rio. Enquanto os baianos jogam duas no Barradão e uma fora. Com isso, o Inter está perto da primeira queda para Série B de sua história. 
 
A Ponte, por sua vez, está com 46 pontos conquistados, longe de perigo mas também distante de sonhar com Libertadores.
 
Em campo, o Colorado jogou pouco. Mesmo na frente, criou quase nenhuma chance de gol e no fim da partida, com uma pilha de atacantes passou a erguer bolas em direção ao gol rival sem qualquer organização. 

Foi bem: Valdívia ao menos tenta

Autor do gol do Inter, Valdívia tentou concluir as principais chances vermelhas. Chegou a fazer um gol. 

Foi mal: Sasha contribui pouco com o time

Se por um lado, Anderson e Valdívia tentaram muito, faltou o mesmo de Sasha. O atacante apareceu pouco e acabou substituído. Antes, não pulou com Antonio Carlos no gol da Ponte Preta. 

Transpiração sem inspiração

O Internacional se esforçou muito. Transpirou, disputou, deu carrinho, distribuiu jogadas fortes. Mas faltou inspiração. Faltou o último passe, não houve vitória pessoal, sequer um chute mais perigoso. Com exceção ao gol ou ainda a cobranças de falta com a área como destino, não houve qualquer chance na etapa inicial. 
 

Anderson como há muito se espera

Anderson foi quem conseguiu criar alguma coisa em um Inter pouco inspirado. O meia distribuiu passes, ganhou jogadas e proporcionou aos colegas as raras oportunidades de gol do primeiro tempo. Foi ele quem deu assistência para o gol de Valdívia. O atacante de cabelos encaracolados fingiu chutar, encontrou o colega pela esquerda que com muita qualidade devolveu para o primeiro gol do jogo. 
 

Ponte começa a jogar no segundo tempo

A Ponte Preta havia criado menos do que o Inter na etapa inicial. E olha que isso não era tarefa fácil. Mas na etapa complementar com 10 minutos já tinha obrigado Danilo Fernandes a uma grande defesa. Aos 11, empatou com gol de Antonio Carlos após cobrança de escanteio. 
 

No desespero, Seijas e Nico são chamados

Com o Inter empatando e permanecendo na zona de rebaixamento. Nico López e Seijas viraram alternativa, Visivelmente sem ritmo, sofreram um pouco em campo. 
 

Aranha pressionado, dribla e quase perde a bola

Aranha foi pressionado sempre que tocou na bola. O goleiro da Ponte Preta, logo aos 4 minutos se deu melhor ao driblar Vitinho. Tinha espaço. Mas dez minutos mais tarde, cercado por Anderson, ficou sem saber o que fazer. Chutou, a bola bateu no colorado e acabou ficando, por sorte, para ele. Escapou de um erro grotesco. 
 
INTERNACIONAL 1 X 1 PONTE PRETA
 
Data: 17/11/2016 (Quinta-feira)
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Árbitro: Héber Roberto Lopes
Auxiliares: Cleber Lúcio Gil e Carlos Berckembrock
Renda: R$ 338.773,00
Público: 28.774 (total)
Cartões amarelos: Nino Paraíba (PON), Breno Lopes (PON); Anselmo (INT)
Gols: Valdívia, do Inter, aos 12 minutos do primeiro tempo; Antonio Carlos, da Ponte Preta, aos 11 minutos do segundo tempo; 
 
INTERNACIONAL
Danilo Fernandes; William, Ernando, Paulão, Geferson; Rodrigo Dourado, Anselmo, Anderson, Valdívia (Seijas) e Sasha (Aylon); Vitinho. 
Técnico: Celso Roth
 
PONTE PRETA
Aranha; Nino Paraíba, Antonio Carlos, Douglas Grolli (Wellington Paulista) e Breno Lopes; Matheus Jesus, João Vitor e Wendell; Falipe Azevedo (Rhayner), Clayson e William Pottker (Ravanelli). 
Técnico: Eduardo Baptista