Rival no domingo, Ganso ainda é venerado e sonho distante do Santos
O meia Paulo Henrique Ganso é sempre um personagem de destaque no clássico entre Santos e São Paulo. Rival santista no duelo deste domingo, às 16h (de Brasília), no estádio do Pacaembu, em jogo válido pela 11º rodada do Campeonato Brasileiro, o camisa 10 do tricolor paulista é venerado entre dirigentes e comissão técnica santista.
Revelado no Santos, Ganso é considerado um sonho distante do presidente Modesto Roma e companhia. Desde que assumiu o cargo no início de 2015, o mandatário fez duas tentativas para resgatar o meia, que deixou o alvinegro praiano com fama de mercenário devido as brigas com a antiga diretoria por valorização financeira e, principalmente, por se transferir para um rival paulista.
Apesar de ouvir ‘não’ da diretoria do São Paulo, a cúpula alvinegra não esconde que Ganso é um desejo de todos no clube, inclusive, do técnico Dorival Júnior, que trabalhou com o meia no Santos em 2010, na melhor fase da carreira do atleta.
Entretanto, o Santos não fez nenhuma investida por Ganso neste ano e considera uma contratação inviável, principalmente pelo fato de o atleta ter se valorizado em 2016. Nesta temporada, em 31 jogos, o meia marcou sete gols e deu sete assistências. A boa fase garantiu o seu retorno a seleção brasileira.
Ganso está com a sua renovação travada no Morumbi, mas tem contrato até setembro do próximo ano. A mudança de diretoria esfriou um pouco as negociações. Os dirigentes santistas acreditam que o São Paulo não deixará de renovar o vínculo do jogador e monitoram a distância o caso do meia.
É consenso na Vila Belmiro que Ganso receberá uma oferta do Santos caso não renove com o São Paulo em 2017. Mesmo assim, a diretoria santista reconhece que tem poucas chances de ganhar uma possível concorrência com o mercado internacional – Europa, China e até Estados Unidos.
Ganso não só não é unanimidade na Vila Belmiro por causa da torcida. No entanto, a diretoria santista acredita que contornaria facilmente o desgaste entre o jogador e os torcedores. Quando se fala sobre este assunto no clube, dirigentes lembram que a torcida perdoou Robinho, que forçou a sua saída para o Real Madrid e até se recusou a jogar pelo clube, além de Fábio Costa, que deixou o Santos para jogar no Corinthians e depois retornou ao alvinegro praiano.
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