Que crise? Com 'mãozinha' da Libra, F-1 celebra lucro recorde em 2015
A queda da libra esterlina em relação ao dólar americano é apontada como a grande causa do aumento dos lucros da Fórmula 1 no último ano. Como a maioria dos pagamentos recebidos pelos donos dos direitos comerciais é feito na moeda norte-americana e os funcionários são pagos na Inglaterra, os lucros operacionais cresceram em 76.3 milhões de dólares ano passado, chegando a 329,9 milhões.
“Com a cotação média para o euro e a libra respectivamente caindo em 16 e 7% ano passado, o grupo se beneficiou com a diminuição dos gastos”, disse o chefe financeiro da F-1, Duncan Llowarch, ao Telegraph.
Isso resulta em um benefício direto para as equipes, uma vez que 63% dos lucros totais são divididos entre os 11 times. Com isso, o repasse foi 4,70% maior ano passado, chegando ao valor recorde de 903,8 milhões de dólares.
Com a confirmação da saída do Reino Unido da União Europeia e a consequente queda do valor da libra em relação ao dólar, é esperado que o impacto seja ainda maior nas contas deste ano. Ao mesmo tempo, a categoria fechou dois grandes contratos ao longo de 2016: a Sky pagará cerca de 125 milhões de dólares por ano a partir de 2019 pelos direitos exclusivos de transmissão na Inglaterra, o que representa 39% a mais do que é pago atualmente, e a Heineken se tornou parceira oficial, em um contrato de patrocínio que gira em torno dos 40 milhões de dólares anuais.
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