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João Victor Sá pode assumir protagonismo inicial no novo Botafogo
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O Botafogo segue o seu processo de melhora do elenco com o investimento trazido por Jhon Textor. Um dos nomes adquiridos recentemente é o meia-atacante João Victor Sá. Atleta de pouca rodagem no Brasil, mas potencial para ser um dos destaques no princípio da retomada do clube.
Revelado pelo São José dos Campos em 2014, o atleta natural da mesma cidade, teve passagens pelas divisões de base do Palmeiras e do Primeira Camisa. Fez poucos jogos profissionalmente no Brasil. Rumou para o Kapfenberger, da 2ª divisão austríaca na temporada 2015/2016. Ficou dois anos lá e teve muito destaque na segunda época.
Chamou a atenção do Lask Linz, também da Áustria, mas já na 1ª divisão. Jogou duas temporadas no clube, foi vice-campeão local, marcou muitos gols e deu assistências. Foi treinado por Oliver Glassner, que na sequência foi contratado pelo Wolfsburg, da Alemanha. O austríaco não pensou duas vezes e levou o brasileiro para a Bundesliga.
João se destacou bastante na primeira temporada em solo alemão. Foi peça importante na campanha que deu o 7º lugar para o Wolfsburg, mas em 2020/2021 caiu de produção. Acabou negociado com o Al Jazira, dos Emirados Árabes.
Fez quatro gols e deu cinco assistências em 28 jogos pelo clube. Números mais modestos em relação a outros momentos da carreira. Era um dos destaques do time até o Mundial de Clubes e depois perdeu a condição de titular.
O novo jogador do Botafogo é destro, mas tem facilidade para trabalhar bem com a perna esquerda também. Pode jogar pelos dois lados do campo ou mais centralizado, sempre na linha de meias. Cumpre de forma eficaz essas três funções e tem um perfil que se encaixa naquilo que Luís Castro espera de um atleta nesta faixa do gramado.
João Victor já foi um ponta de mais amplitude, ficando fixo pelo flanco do campo, mas também mostrou qualidade para flutuar para o meio e articular em espaços menores, nas costas dos volantes rivais. O próprio fato de ser escalado como um meia-central também deixa esse potencial nítido.
Consegue aliar velocidade, com sua passada larga, boa técnica com a bola e imposição física. Pode melhorar na concentração e na intensidade ao longo dos 90 minutos. Por vezes se desliga do jogo, principalmente em aspectos defensivos.
Finaliza muito bem e toma boas decisões nos momentos finais das jogadas, possuindo uma taxa considerável de assistências para gols. João Victor Sá não é o craque que a torcida alvinegra espera para ver seu clube protagonista novamente, mas neste princípio de reconstrução deve ser muito importante.
Saiu jovem do Brasil e conseguiu se adaptar em diferentes cenários. Deu boas respostas em todos os clubes que passou. Tem casca para chegar e assumir a responsabilidade, além de um bom tempo de carreira pela frente. A tacada do Botafogo foi certeira!
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