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Rodolfo Rodrigues

REPORTAGEM

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Palmeiras atual supera Santos de Pelé e São Paulo de Telê na Libertadores

Raphael Veiga comemora gol do Palmeiras sobre o I. Petrolero, pela Libertadores - Staff Images / CONMEBOL
Raphael Veiga comemora gol do Palmeiras sobre o I. Petrolero, pela Libertadores Imagem: Staff Images / CONMEBOL

Colunista do UOL

13/04/2022 12h23

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Atual bicampeão da Libertadores, o Palmeiras começou a busca pelo tri com grandes goleadas, recordes e números impressionantes. Além de carregar uma invencibilidade história de 16 jogos sem derrota como visitante, o Verdão vem conseguindo goleadas (foram 10 vitórias por 3 ou mais gols de diferença nos últimos três anos), vem sofrendo pouquíssimos gols e mostrando uma eficiência absurda.

Somando as campanhas de 2020, 2021 e 2022, em 28 jogos, o Palmeiras tem 21 vitórias, 5 empates e apenas 2 derrotas (nenhuma fora). Seu aproveitamento é de 81% dos pontos. Com 74 gols marcados, tem média de 2,64 por partida. Já com os 17 gols sofridos, tem média de apenas 0,61 por jogo.

Para se ter uma ideia, esse números do Palmeiras atual superaram outros dois históricos times brasileiros que foram bicampeões da Libertadores no período em que lutaram pelo tri também: o Santos de Pelé (1962/63/64) e o São Paulo de Telê Santana (1992/93/94). Em termos de aproveitamento, o Palmeiras é muito superior (81% contra 66,7% do Santos e 61,1% do São Paulo). E isso que o Palmeiras tem quase o dobro do número de jogos do Santos de Pelé (28 a 15) e quase o mesmo do São Paulo dos anos 90 (28 a 30).

Em número de derrotas, o Palmeiras sofreu apenas 2 em 28 jogos (7% das partidas disputadas). O Santos daquela época perdeu 3 de 15 (20%). Já o São Paulo foi derrotado em 7 dos seus 30 jogos (23%). Em porcentagem de vitórias, o Verdão é melhor também com 75% contra 60% do Santos e 53% do São Paulo.

Na média de gols, o Palmeiras fica um pouco atrás do Santos (2,64 contra 2,80) e bem à frente do São Paulo (1,43). Mas, só lembrando, que o Palmeiras disputou 13 jogos a mais que o Santos em três edições. Em número de gols sofridos, o Palmeiras também é melhor que os dois rivais. O alviverde levou 17 gols em 28 jogos (média de 0,61 partida). O Santos teve média de 1,33 e o São Paulo média de 0,77 gol sofrido por jogo.

Campeão em 1962, o Santos entrou diretamente na semifinal em 1963. Depois, em 1964, também, quando foi eliminado pelo Independiente-ARG nas duas partidas. O São Paulo, campeão em 1992, foi automaticamente para as oitavas em 1993. Depois, em 1994, também entrou já nos mata-matas. O Palmeiras, nesses dois anos como campeão vigente, precisou disputar a competição desde a fase de grupos.

Campanha do Santos no bicampeonato da Libertadores em 1962/63 e no ano em que buscou o tri (1964):
15 jogos
9 vitórias (60%)
3 empates (20%)
3 derrotas (20%)
66,7% de aproveitamento
42 gols feitos (2,80 por jogo)
20 gols sofridos (1,33 por jogo)

Campanha do São Paulo no bicampeonato da Libertadores em 1992/93 e no ano em que buscou o tri (1994):
30 jogos
16 vitórias (53,3%)
7 empates (33,3%)
7 derrotas (33,3%)
61,1% de aproveitamento
43 gols feitos (1,43 por jogo)
23 gols sofridos (0,77 por jogo)

Campanha do Palmeiras no bicampeonato da Libertadores em 2020/21 e no ano em que buscou o tri (2022):
28 jogos
21 vitórias (75%)
5 empates (18%)
2 derrotas (7%)
81% de aproveitamento
74 gols feitos (2,64 por jogo)
17 gols sofridos (0,61 por jogo)

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