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Arrumar a defesa foi o grande trunfo de Crespo pelo campeão São Paulo
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Foram pouco menos de 3 meses, mas o argentino Hernán Crespo conseguiu fazer uma grande revolução no São Paulo e tirou o time da fila 9 anos sem títulos. Com o esquema tático 3-5-2 e um padrão de jogo muito bem definido, o treinador fez o grupo reconquistar a confiança rapidamente.
Nos dois jogos da final contra o Palmeiras, o São Paulo não levou gol. Aliás, na primeira fase contra o atual campeão da Libertadores o tricolor também não foi vazado. Na campanha do título Paulista, o time de Crespo levou apenas 11 gols e não tomou gol em 9 partidas. Na Libertadores, em 5 jogos, foram só 2 gols sofridos e 3 jogos sem levar gol.
Com o experiente zagueiro Miranda, Crespo acertou o sistema defensivo colocando ainda Arboleda e Léo como titulares da zaga e tirando Bruno Alves da equipe. Com Daniel Alves de volta à lateral direita, o São Paulo de Crespo mostrou muita força defensiva, não levando sustos em grande parte dos jogos. Nem mesmo contra o Palmeiras, com seu contra-ataque eficiente, conseguiu furar esse bloqueio em 180 minutos na final.
Outra importante mudança no time foi a volta de Liziero ao time titular, atuando como segundo volante, à frente de Luan. Com o time muito bem postado atrás, ajudou bastante também para que os meias Gabriel Sara e Benítez pudessem brilhar lá na frente e levar o time a terminar a competição com o melhor ataque (44 gols em 16 jogos - média de 2,75 por jogo).
Nos clássicos, o São Paulo de Crespo ficou invicto (3 vitórias e 2 empates), com 9 gols feitos e apenas 2 sofridos (ambos no empate contra o Corinthians por 2 x 2 quando entrou em campo com time reserva).
Sem o peso de jejum de títulos, o São Paulo pode agora sonhar com conquistas maiores na temporada 2021. Já classificado para as oitavas de final da Libertadores, esse time de Crespo tem chance de ir longe.
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