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Por que Mustang de corrida pode ser pela segunda vez o mais caro do mundo
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(SÃO PAULO) - Em julho do ano passado, a casa de leilões estadunidense Mecum vendeu um Ford Shelby GT350 Competition 1965 por U$S 3,85 milhões, à época valor equivalente a R$ 20,7 milhões. Se tornara, então, o Mustang mais caro da história - título que pertencia ao exemplar dirigido por Steve McQueen em Bullitt, arrematado em janeiro de 2020 por US$ 3,4 mi.
Pois o mesmo carro pode bater o próprio recorde em janeiro, durante o Mecum Kissimmee Auction. "A propriedade de curto prazo de um carro desta magnitude é muito incomum. No entanto, a decisão do comprador de revender o carro agora oferece uma oportunidade extraordinária de adquirir o Shelby Mustang mais cobiçado de todos os tempos", avisa a casa de leilões.
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Uma das razões para o valor recorde é o fato de Ken Miles ter vencido a corrida de estreia deste Mustang em uma competição oficial, em 14 de fevereiro de 1965, no autódromo Green Valley Raceway, no Texas - uma das etapas do campeonato organizado pelo Sports Car Club of America (SCCA).
Miles ganhou notoriedade para além dos círculos automobilísticos por ter sua carreira revisitada em Ford vs Ferrari. Vencedor de dois prêmios do Oscar 2020, o filme narra a competição entre as duas fabricantes durante a edição de 1966 das 24 Horas de Le Mans. O piloto é protagonizado por Christian Bale, enquanto Matt Damon atua como Carroll Shelby, chefe da equipe da Ford.
Também conhecido como GT350R, este Mustang ainda teve sua imagem eternizada quando Miles, durante a tal prova no Texas, deu um salto que tirou as quatro rodas do chão - daí o apelido "Flying Mustang" (Mustang voador).
A cereja do bolo é que este chassis número 5R002 é o primeiro de apenas dois protótipos construídos do GT350R e o exemplar apresentado à Federação Internacional de Automobilismo para homologação, o que lhe permitiu competir no SCCA. Em comparação com o GT350, a versão R recebia novos ajustes de suspensão, motor 7.3 V8 modificado, painéis da carroceria de fibra de vidro e janelas de acrílico. E, sendo um protótipo, foi equipado com inúmeras peças que não chegaram aos 34 GT350R que a Shelby construiu para clientes.
Em 1966 o carro foi vendido por US$ 4 mil a um engenheiro da Ford, que manteve o Mustang nas competições. Depois de trocar de mãos mais algumas vezes, foi parar no Shelby American Museum, no Estado do Colorado. Em 2010, o colecionador John Atzbach comprou e restaurou o modelo - para no último final de semana vendê-lo por uma pequena fortuna.
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