Conteúdo publicado há 8 meses

Faustão: Principal risco de rejeição ao transplante é no 1º mês, diz médica

Em entrevista ao UOL News, a médica cardiologista Stéphanie Rizk explicou os próximos passos no acompanhamento do caso de Fausto Silva. Ela afirmou que há maior risco de rejeição ao novo coração no primeiro mês após o transplante.

A principal chance de rejeição é no primeiro mês e, mais ainda, no primeiro ano. Há biópsias seriadas neste início para avaliar a parte celular e imunológica e ver se há algum grau mínimo de rejeição. Nessa primeira semana, conseguimos ver a adaptação. Há diversos fatores para que essa evolução ocorra de maneira correta. Stéphanie Rizk, médica cardiologista

Stéphanie disse que, entre estes fatores pós-cirúrgicos, estão o acompanhamento da quantidade de remédios ministrados ao apresentador e o funcionamento dos rins, já que Faustão estava fazendo diálise. A cardiologista ainda destacou a importância dos cuidados pós-cirúrgicos para que transplantados como Faustão tenham uma boa qualidade de vida.

Além da cirurgia em si, há o cuidado pós-operatório. Além da necessidade de boas equipes, é preciso de uma condição mínima adequada para o paciente não estar suscetível a novas infecções, já que ele passará o resto da vida tomando um imunossupressor. É preciso um cuidado ad eternum com esses pacientes. Stéphanie Rizk, médica cardiologista

Caso Faustão: Fila de transplante é confiável e transparente, diz médica

A médica cardiologista Stéphanie Rizk ressaltou a confiança e a transparência da lista de transplantes no Brasil, em meio às dúvidas geradas pelo caso do apresentador Fausto Silva. Ela explicou que fatores como idade, altura, condição clínica e tipagem sanguínea, entre outros, podem fazer um paciente ter prioridade para receber o órgão

[A lista de transplante no Brasil] É um modelo reconhecido internacionalmente pela transparência e justiça. Felizmente, o fator econômico aqui não importa. A lista é transparente e todo mundo tem acesso a ela. Entre os médicos, todos sabem quais são as prioridades. É algo que realmente funciona e deve ser replicado em outros países. Stéphanie Rizk, médica cardiologista

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