O avanço da variante delta no Brasil, que já é dominante em alguns estados, e a estabilidade nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no país são os destaques da semana sobre a pandemia do coronavírus.
Ela está entre nós
Responsável pela maior parte dos casos de covid-19 nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, a variante delta —surgida lá na Índia— ganha território no Brasil.
Em São Paulo, um estudo realizado pela prefeitura em parceria com Instituto Butantan revelou que a cepa está presente em pelo menos 69,7% das amostras identificadas na capital paulista.
No Rio de Janeiro, um mapeamento da Rede Corona-Ômica de vigilância genômica mostrou que a delta já corresponde a 80% dos casos do estado. Ao todo, o Brasil já contabiliza 2.613 casos confirmados com a variante.
Dados da Fiocruz mostram que agosto foi um mês importante para a delta no país. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, o estado do Rio Grande do Sul também viu a variante dominar os casos no período.
Na semana passada, o governo de Minas Gerais também divulgou que a variante já predomina nas amostras colhidas no estado —o que explica a diferença para o sistema da Fiocruz é que os dados demoram a chegar para essa contabilização nacional.
Mas outros estados seguem ainda com poucos casos ou nenhum, indicando que ainda há espaço para os casos provocados pela cepa cresçam nos próximos meses.
E o que isso quer dizer?
Bem, já sabíamos que a delta é altamente transmissível —muito mais que a versão original do novo coronavírus— e que, por isso, uma vez em território nacional, seria difícil segurar sua disseminação. Nesse cenário, especialistas encaram com preocupação a retomada econômica, com reabertura de espaços em que as pessoas facilmente podem estar aglomeradas.
Um dado importante a se acompanhar são os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pelo Brasil, já que o Sars-CoV-2 é responsável pela quase totalidade dos pacientes virais da doença desde 2020.
De acordo com a Fiocruz, esse número parou de cair após meses em queda; no entanto, a expectativa de uma alta em agosto não se concretizou, indicando uma estabilidade.
Mesmo assim, a pandemia está longe de terminar. Por isso, é importante manter as medidas de distanciamento social, além de continuar usando máscara ao sair de casa, lavando as mãos com água e sabão e usando álcool em gel sempre que necessário.
"Coronavírus: o que você precisa saber" é um boletim produzido pela equipe de VivaBem com uma análise rápida das notícias mais relevantes dos últimos dias sobre a pandemia de uma forma simples e prática para todo mundo entender.
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