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Brasil registra 385 novas mortes por covid-19, menor número desde 3/1

Ao todo, o país acumular 569.218 mortes desde o início da pandemia - Michael Dantas/AFP
Ao todo, o país acumular 569.218 mortes desde o início da pandemia Imagem: Michael Dantas/AFP

Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

15/08/2021 18h47Atualizada em 15/08/2021 20h54

O Brasil registrou hoje 385 óbitos por covid-19, o menor número desde janeiro. Ao todo, o país acumular 569.218 mortes desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

A última vez que o Brasil teve um número menor de óbitos foi em 3 de janeiro, quando registrou 287 óbitos em um dia. Em 8 de agosto, o país registrou um dado próximo ao de hoje: 388.

A média móvel de mortes repetiu o índice de ontem: 860 óbitos em média nos últimos sete dias. Com os números de hoje, o país apresenta variação de -11% na comparação com 14 dias atrás, o que indica tendência de estabilidade.

Média móvel 15/8 - UOL - UOL
Média móvel 15/8
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Os estados do Acre e Amapá não registraram óbitos no dia de hoje.

Treze estados apresentaram tendência de queda hoje, enquanto outros treze tiveram estabilidade. Apenas o Distrito Federal registrou alta.

Das regiões, Nordeste (-22%) e Sul (-23%) tiveram queda. As demais apresentaram estabilidade: Centro-Oeste (10%), Norte (-5%) e Sudeste (-9%).

Já o número de novos diagnósticos da doença foi de 13.810 nas últimas 24 horas. Ao todo o país acumula 20.361.493 casos positivos desde o início da pandemia.

Média móvel nos estados 15/8 - UOL - UOL
Média móvel nos estados 15/8
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (12%)
  • Minas Gerais: estável (-12%)
  • Rio de Janeiro: queda (-28%)
  • São Paulo: estável (3%)

Região Norte

  • Acre: queda (-40%)
  • Amazonas: estável (0%)
  • Amapá: queda (-25%)
  • Pará: estável (5%)
  • Rondônia: queda (-18%)
  • Roraima: estável (0%)
  • Tocantins: estável (-11%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-28%)
  • Bahia: queda (-29%)
  • Ceará: estável (-11%)
  • Maranhão: estável (11%)
  • Paraíba: queda (-29%)
  • Pernambuco: queda (-25%)
  • Piauí: estável (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-37%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (23%)
  • Goiás: estável (13%)
  • Mato Grosso: estável (11%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-12%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-16%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-41%)
  • Santa Catarina: queda (-22%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 270 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 569.058 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 13.957 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 20.364.099 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 19.618.630 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 576.411 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.