Mulher diz ter sido agredida com tapa e soco pelo marido e o sogro em MG
Elisângela Baptista
Colaboradora do UOL, em Juiz de Fora (MG)
03/11/2020 14h46Atualizada em 03/11/2020 15h32
Uma mulher de 26 anos diz ter sido espancada pelo marido de 30 anos e pelo sogro de 57, no último domingo (1°), em Uberaba (MG), no Triângulo Mineiro. De acordo com o boletim de ocorrência da PM, a discussão entre o casal teria começado por causa de possíveis traições descobertas pela esposa.
A vítima teria dito à Polícia Militar que pediu ao companheiro que ele deixasse a casa, mas ele se recusou a sair e, então, começou a briga.
Segundo a mulher, durante a confusão, o pai do suspeito, e sogro dela, teria chegado à casa dos dois e, na intenção de defender o filho, teria pegado uma cadeira e arremessado o objeto na cabeça da nora. Em seguida, o marido a teria agredido com um tapa no rosto.
Sem entender direito o que estava acontecendo, a mulher teria tentado se esconder dentro da casa, mas foi encontrada pelo marido e atingida por um soco no rosto. A vítima disse à polícia que a situação só não ficou pior porque a sogra interferiu na discussão para protegê-la.
A polícia foi chamada e o marido negou as acusações, declarando que houve apenas uma discussão por ciúmes.
Suspeito nega
Na versão do suspeito, a companheira teria gritado na frente dos familiares dele durante a briga e, por causa disso, ele a teria agarrado pelo braço e a levado para dentro de casa, mas negou qualquer outro tipo de agressão imputada a ele e ao pai.
O sogro não foi encontrado pela Polícia Militar para prestar esclarecimentos. O suspeito não tinha nenhum ferimento e, por isso, não recebeu atendimento médico.
Já a mulher, segundo informações da polícia, estava com o rosto inchado, mas recusou encaminhamento ao hospital.
O caso agora está com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Uberaba, que em nota ao UOL informou que foi instaurado um procedimento investigatório para apurar as "circunstâncias, motivo e autoria dos fatos".
"Somente após a conclusão de laudos periciais será possível estabelecer, com precisão, qual o crime praticado. A investigação segue em andamento na Delegacia de Orientação e Proteção à Família", diz a nota.