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Contra o coronavírus, robôs pelo mundo oferecem álcool gel e ajudam idosos

Thiago Varella

Colaboração para Tilt

05/04/2020 04h00

Os robôs estão sendo usados nos hospitais para ajudar no combate ao coronavírus, mas a contribuição deles vai além do ambiente hospitalar. Em uma situação de distanciamento social e quarentena, equipamentos robóticos são usados para diferentes finalidades, de distribuição de máscaras e álcool gel a policiamento das ruas.

Veja alguns exemplos que diferentes países estão adotando. É interessante notar que nem todos são os países de sempre na tecnologia —EUA, Japão e China— o que pode significar uma adoção maior dos robôs na vida prática das pessoas em crises como esta. Até o Brasil já está preparando seus protótipos.

RoboPony - China

RoboPony - China - AP - AP
Imagem: AP

Este robozinho em ação em Xangai é o RoboPony, fabricado pela empresa chinesa ZhenRobotics. Com seis rodas e 68 centímetros de altura, ele entrega compras e patrulha shoppings à procura de pessoas que não estão usando máscara.

Exatamente: este é um robô que consegue, com suas câmeras, descobrir quem não está usando máscaras nas ruas. Além de fiscalizar, ele oferece álcool gel para quem está desprotegido e ainda repassa informações sobre o novo coronavírus.

Pepper - Alemanha

Pepper - Alemanha - Martin Meissner/AP - Martin Meissner/AP
Imagem: Martin Meissner/AP

Semana passada, apresentamos o Cloud Ginger, um robô que atua em hospitais e interage como doentes de covid-19. Pois esse aí é, digamos, um irmão dele. Trata-se do Pepper, também fabricado pela CloudMinds.

Na Alemanha, um supermercado na cidade de Lindlar está usando o robô para alertar os clientes a manter uma distância segura uns dos outros. Pepper também orienta sobre o novo coronavírus e pede para que os clientes não estoquem mais itens do que o necessário.

Tommy - Itália

Tommy - Itália - Flavio Lo Scalzo/Reuters - Flavio Lo Scalzo/Reuters
Imagem: Flavio Lo Scalzo/Reuters

Em um hospital na cidade de Varese, na região italiana da Lombardia, Tommy trabalha incessantemente, dia e noite, como enfermeiro, ajudando os doentes. Claro que estamos falando de um robô, neste caso fabricado pela Omitech.

A principal função de Tommy no Hospital Circolo é a de cuidar dos pacientes de covid-19. Ele monitora as informações de cada doente e as repassa para a equipe médica. Além disso, os pacientes conseguem, por meio do robô, gravar mensagens que também são ouvidas pelos médicos.

Tudo isso para que a equipe do hospital tenha menos contato com os pacientes e diminua o risco de se contaminar com o novo coronavírus. No total, o hospital conta com seis robozinhos como esse.

Sayabot - Índia

Sayabot - Índia - Sivaram V/Reuters - Sivaram V/Reuters
Imagem: Sivaram V/Reuters

O governo do estado de Kerala, na Índia, comprou dois robôs como esse aí, da empresa Asimov Robotics. Eles distribuem máscaras cirúrgicas e álcool gel para as pessoas, além de orientá-las sobre o risco do novo coronavírus.

Além disso, os robôs, chamados de Sayabots, agora também conseguem medir a temperatura das pessoas e serão programados para desinfetar os telefones celulares de quem precisar.

James - Bélgica

James - Bélgica - Yves Herman/Reuters - Yves Herman/Reuters
Imagem: Yves Herman/Reuters

Por causa do novo coronavírus, em muitos lugares está proibida a visitação a idosos que vivem em asilos. Para que eles não se sintam tão solitários, existe James, um robô projetado pela empresa ZoraBots.

Na Bélgica, alguns asilos já contam com a ajuda do James, que foi projetado para andar sozinho e fazer chamadas de vídeo. Por meio do robô, os idosos conseguem conversar e ver seus parentes. No total, 60 robôs foram emprestados pela empresa sem custo algum.

Robô policial - Tunísia

Robô policial - Tunísia - Fethi Belaid/AFP - Fethi Belaid/AFP
Imagem: Fethi Belaid/AFP

O governo da Tunísia impôs medidas severas para que seus moradores não saiam de casa. Para assegurar que todos respeitem a quarentena, a polícia conta com a ajuda de robôs feitos no próprio país pela empresa Enova.

Eles são equipados com câmeras de infravermelho e térmicas, além de sistema de alarme e luz. Tudo isso para patrulhar as ruas e denunciar quem estiver violando as regras de quarentena.

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